Compra de monografias pela web cresce sem impedimentos legais

Compra de monografias pela web cresce sem impedimentos legais

Compra de monografias pela web cresce sem impedimentos legais

Foto: Divulgação

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O trabalho final de conclusão de um curso superior é a prova final para os acadêmicos alcançarem o diploma e entrarem como profissionais no mercado de trabalho, mas nem todos enfrentam esse desafio com as próprias mãos. Nos últimos anos, com o crescimento do ensino superior no Brasil e a popularização da Internet, um novo serviço vem ganhando clientes: a venda de monografias e outros trabalhos de conclusão de curso.

Qualquer busca por monografia no Google já mostra a presença maciça desse comércio. São diversos sites, alguns já bem estabelecidos, com a faixada de auxílio estudantil e outros com menos vergonha, anunciando diretamente a venda de monografias.

Mas por que esses comerciantes conseguem viver tão livremente na web? Talvez uma das explicações seja que o ato da compra de monografias não seja ilegal, como explica o advogado Evandro Silva Barros, Supervisor do Núcleo de Pesquisa e Monografia Jurídicada da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco): "A proibição de comprar a monografia, legalmente falando, não existe fora do âmbito da universidade. Você produzir monografias, para comercializá-las, não é efetivamente uma prática ilegal. Vai ser prática ilegal o aluno que utilizar dessa monografia e apresentar dentro da universidade, que vai ter uma regulamentação que proíbe isso."

O difícil é descobrir uma compra, conta o advogado, mas é preciso uma regulamentação para punir quando descobrir. "A reprovação do acadêmico que se utilizou de monografia jurídica adquirida é fator de profunda indignação deste, a ponto de muitos deles reclamarem da atuação daqueles a quem encomendaram os trabalhos, indicando-lhes o nome, assim como, os valores pagos. Nesse passo, vale ressaltar que, em média, os valores cobrados atingem R$ 800,00", conta Evandro Barros.

Apesar de tudo, a internet veio pra ajudar quem fiscaliza, acredita o supervisor, que cita a iniciativa da Capes de exigir que todos os trabalhos de conclusão de mestrado e doutorado sejam disponibilizados na internet.

O trabalho final de conclusão de um curso superior é a prova final para os acadêmicos alcançarem o diploma e entrarem como profissionais no mercado de trabalho, mas nem todos enfrentam esse desafio com as próprias mãos. Nos últimos anos, com o crescimento do ensino superior no Brasil e a popularização da Internet, um novo serviço vem ganhando clientes: a venda de monografias e outros trabalhos de conclusão de curso.

Qualquer busca por monografia no Google já mostra a presença maciça desse comércio. São diversos sites, alguns já bem estabelecidos, com a faixada de auxílio estudantil e outros com menos vergonha, anunciando diretamente a venda de monografias.

Mas por que esses comerciantes conseguem viver tão livremente na web? Talvez uma das explicações seja que o ato da compra de monografias não seja ilegal, como explica o advogado Evandro Silva Barros, Supervisor do Núcleo de Pesquisa e Monografia Jurídicada da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco): "A proibição de comprar a monografia, legalmente falando, não existe fora do âmbito da universidade. Você produzir monografias, para comercializá-las, não é efetivamente uma prática ilegal. Vai ser prática ilegal o aluno que utilizar dessa monografia e apresentar dentro da universidade, que vai ter uma regulamentação que proíbe isso."

O difícil é descobrir uma compra, conta o advogado, mas é preciso uma regulamentação para punir quando descobrir. "A reprovação do acadêmico que se utilizou de monografia jurídica adquirida é fator de profunda indignação deste, a ponto de muitos deles reclamarem da atuação daqueles a quem encomendaram os trabalhos, indicando-lhes o nome, assim como, os valores pagos. Nesse passo, vale ressaltar que, em média, os valores cobrados atingem R$ 800,00", conta Evandro Barros.

Apesar de tudo, a internet veio pra ajudar quem fiscaliza, acredita o supervisor, que cita a iniciativa da Capes de exigir que todos os trabalhos de conclusão de mestrado e doutorado sejam disponibilizados na internet.
 
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