OBRAS INACABADAS - Descaso e incompetência da administração petista em Porto Velho

OBRAS INACABADAS - Descaso e incompetência da administração petista em Porto Velho

OBRAS INACABADAS - Descaso e incompetência da administração petista em Porto Velho

Foto: Divulgação

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No período de quatro anos a administração petista de Roberto Sobrinho um número considerável de obras públicas - grande parte com verba federal -, tem início, mas num incrível misto de fenômeno da natureza (culpa-se o inverno – época de chuvas) e incompetência, não é terminada, ocasionando um prejuízo colossal para a comunidade. Nas placas indicativas, obrigatórias por lei, descreve que cada obra beneficia um número “XIS” de famílias, mas, no entanto, o que mais se tem reportado é o descaso com o erário e a própria população. Veja abaixo algumas das obras interrompidas em Porto Velho, que deveriam beneficiar o contribuinte, mas, na verdade, acabaram transformando em peças de investigação do Ministério Público Estadual.
 
Obra de interligação dos bairros Balsa e Nacional

No dia 17 de agosto uma fissura ocorrida no aterro da via que estende a avenida Farqhuar, dentro do bairro São Sebastião, zona Norte de Porto Velho, acabou provocando uma grande rachadura, além de deslizamento de cascalho e parcial destruição de uma galeria de concreto. A destruição atingiu em cheio uma grande extensão da obra de infra-estrutura da nova via que faria a interligação dos bairros Balsa e Nacional com o centro da capital, obra realizada pela Prefeitura (Processo 162/PGM/2008), orçada em R$ 685.788,55, utilizada com recurso Federal (através da Caixa Econômica Federal), conforme contrato de repasse 194.119-99/2007.

Foi interrompida por uma falha grotesca da Prefeitura, que não fez os estudos adequados que obrigatoriamente deveria ter sido incluído no projeto básico. O terreno é área pantanosa e toneladas de aterro foram colocadas no local sem qualquer tipo de trabalho de remoção de material argiloso. A obra está sob investigação do Ministério Público Estadual.

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Comunidade do Esperança da Comunidade em pânico

Moradores da rua Cristiane, do bairro Esperança da Comunidade, zona Leste de Porto Velho, estão preocupados com a constância das pancadas de chuvas que vem ocorrendo neste período do ano, pois uma obra da Prefeitura que deveria urbanizar, drenar e pavimentar a rua do local está abandonada há seis meses, tornando a situação crítica. Uma grande vala foi aberta para a colocação de manilhas, mas com a interrupção da obra, as casas estão parcialmente isoladas e com risco de desabarem nesse período de chuva.
Na semana passada funcionários da Prefeitura de Porto Velho compareceram ao local e fizeram uma “gambiarra” (feita com madeira e uma lona), para que a casa de uma moradora não desmoronasse. A moradora disse que foi informada pelos funcionários que essa “armação” irá sustentar o terreno até o momento do retorno das obras.
A empresa contratada estava fazendo a obra sob o custo de R$ 2.212,203.61 (dois milhões, duzentos e doze mil, duzentos e três reais e sessenta e um centavos). A assessoria de comunicação da Prefeitura de Porto Velho informou que a obra da rua Cristiane foi paralisada por causa de falhas técnicas e que um novo projeto estava sendo elaborado para a rua. Ou seja, mais tempo e dilatação no prazo de entrega da obra.
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Praça do Contorno e a verba municipal

Abandonada, cheia de lixo e com mato alto, a praça do Contorno, localizada no Conjunto Marechal Rondon, utiliza de recurso municipais, mas a impressão que tem para quem vai visitá-la e que nada mudou. A construção da praça, ao lado do Porto Velho Shopping, na avenida Calama, está parada há pelo menos seis meses, onde se encontra apenas um operário no local, que passa o dia sentado, tomando conta do suposto canteiro de obras.
A obra que deveria ter sido concluída em 120 dias, tem a responsabilidade da empresa APN Construção Civil Ltda, contratada pelo município através do contrato 086/PGM/2008 com valor de R$ 425.007,26 com recursos da administração direta.
O então secretário municipal de obras, Sebastião Valadares, apontou que a obra está paralisada deste o último dia 28 de julho e a empresa que venceu a licitação descobriu falhas no cálculo do aterro a ser utilizado que acabou pedindo aditivação do contrato.

Zona Sul da capital com alagações prejudica acesso até de coletivos

Muita lama e um caos de natureza prodigiosa tomam conta de algumas ruas do bairro Cascalheira, na zona Sul de Porto Velho quando cai uma chuva, o que acaba prejudicando a circulação de moradores daquela região e até de ônibus de linha que precisam ir até o ponto final daquele setor da cidade.
Os pontos críticos são as ruas Baobá, Bandolin e a Violino, nesta última via acontece uma obra que está paralisada há mais de 10 dias, segundo informações da comunidade local e motoristas de ônibus. De responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras (SEMOB), a obra tem o custo total de R$ 18.765.808,84 (dezoito milhões, setecentos e sessenta e cinco mil, oitocentos e oito reais e oitenta e quatro centavos), porém o referido trecho que pretende beneficiar 11.150 famílias, tem o custo de R$ 497.571,98 (quatrocentos e noventa e sete, quinhentos e setenta e um e noventa e oito centavos), com a construção pavimentação de drenagem da rua Violino, entre as ruas Baobá e Bandolin.
Na SEMOB alguns funcionários disseram, em tom de deboche, que o secretário-adjunto, Euclides Brasil, estava na obra do bairro Cascalheira e, segundo ele, constatou mais uma “lambança de obra inacabada”.

Descaso total com a Vieira Caúla

A avenida Vieira Caúla é uma das principais via de acesso centro-bairro, e que estava em vista de receber uma obra de revitalização urbana necessária, com a construção de galerias, com duas pistas e uma ciclovia e que estavam previstas para serem concluídas até o final de dezembro deste ano, mas que nem de longe será cumprindo.
 
A empresa que estava responsável pela obra, Uni Engenharia, apontou uma série de falhas por parte da Prefeitura e acusou a falta de material (cimento, cascalho, pedra brita e asfalto).
 
No local, o canteiro de obras acabou provocando um caos no perímetro e prejudicando moradores e comerciantes, o que acabou ocasionando constantes interrupções em horário de picos com protestos da comunidade, que tentavam chamar a atenção da Prefeitura para o problema da obra estar interrompida.
O problema com a obra e a então empresa responsável já gerou conflito inclusive com empresários e a própria Prefeitura. A Uni chegou a alegar que além da falta de material de construção para finalizar a obra o município não pagou o que lhe devia. Um empresário no ramo de maquinário acusa a empresa de ter contraído uma dívida com locação de máquinas. Ao procurar a Prefeitura, foi comunicado que o problema era dele. O empresário, no entanto, impetrou um pedido de providências junto ao Tribunal de Contas do Estado, à Prefeitura, ao Ministério Público Estadual e Federal, além de secretarias de Obras e Planejamento. Enquanto isso a avenida Vieira Caúla continua parecendo um “campo minado”, afetando a comunidade daquele local.

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