A discussão de parcerias para projetos sociais, o aumento da presença policial e mais segurança à comunidade foram os temas debatidos na quarta-feira (19) no bairro Nacional.
O bairro Nacional, zona Norte da Capital sofre diariamente com a violência local. Falta de policiamento e iluminação pública são os principais fatores que contribuem para a criminalidade.
O chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Joarez Jardim e a comandante da Polícia Militar coronel Angelina Ramirez participaram da reunião realizada na comunidade Santo Expedito, que contou com a presença do padre Geraldo Siqueira, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, a presidente da Associação de Moradores do Bairro Nacional, Irene Furtado de Oliveira e moradores.
No encontro, a presidente da Associação de Moradores solicitou que o Governo interceda junto á Eletronorte para que a empresa ceda a área onde funcionou a usina III, para que a entidade possa desenvolver cursos profissionalizantes à comunidade, nos moldes do realizado pelo padre Marcelo Bertolussi, no Centro do Menor.
Segundo secretário da Casa Civil Joarez Jardim o governo tem atuado em parceria com diferentes entidades e associações em todas as regiões do Estado. “Vamos trabalhar num projeto modelo para o bairro, com experiências de polícia comunitária e também de ações sociais e com certeza iremos dar atenção especial ao pleito dos moradores do bairro Nacional e adjacências”, disse Jardim.
A coronel Angelina Ramirez se colocou a disposição de toda a comunidade para que juntos possam buscar alternativas para combater a criminalidade no bairro Nacional. “Temos que trabalhar juntos para diminuir o índice de violência no bairro e a ajuda dos moradores é fundamental para discutir formas para melhorar o atendimento a comunidade. Estão sendo disponibilizadas viaturas para uma ação policial repressiva. As operações serão feitas em dias alternados e nos pontos apontados pela comunidade como sendo os mais violentos”, disse a comandante da PM.
O padre Geraldo Siqueira explicou que somente uma ação policial repressiva não é suficiente, o desenvolvimento de um trabalho social na comunidade é essencial. “A Igreja é parceira no sentido de garantir melhoria na qualidade de vida e incentivar ações sociais”, relatou o padre.
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