Reunião conjunta de entidades desmente versão governamental sobre a suspensão do movimento das mulheres dos PMs e Bombeiros
Dirigentes de entidades representativas dos servidores estaduais civis e militares, reunidos na manhã desta sexta-feira (18/07) em Porto Velho, avaliaram como provocativo e tendencioso o conteúdo de divulgações sob a responsabilidade do setor de comunicação do governo do Estado, acerca da suspensão do movimento das esposas e familiares dos policiais militares e bombeiros que durou oito dias.
Ao contrário do que foi divulgada, a suspensão do movimento não foi motivada por qualquer tipo de pressão ou ameaça. Tanto é verdade que o movimento, apenas suspenso temporariamente, está organizado para cobrar o cumprimento do acordo firmado com o governo.
Em nota assinada pela ASSESFAM, ADRECS, ASOF, CUT, Sinjur e Sintero, as coordenadoras esclarecem que a suspensão do movimento se deu exclusivamente por decisão da categoria após o governador Ivo Cassol ter recebido uma comissão e aberto o canal de negociações, ter assinado um compromisso de atender às reivindicações, e após o envio de carta aberta aos bombeiros e policiais militares, assinada por 26 entidades recomendando a suspensão.
A coordenação do movimento entendeu e retransmitiu à categoria que o melhor caminho para solucionar a crise é a negociação, pois tanto os policiais e bombeiros militares, quanto seus familiares e os representantes das demais entidades, são compromissados com a sociedade e se preocupam com a segurança pública do Estado.
Ainda na reunião foi reafirmado o apoio de todas as entidades ao movimento, que busca não só melhorias para os policiais e bombeiros, mas a valorização e o respeito que merece o funcionalismo estadual, como a reposição das perdas inflacionárias, registradas no atual governo, de mais de 10% para todos os servidores militares e civis.