Bueiro entupido em movimentada avenida da capital é alvo de denúncias devido ao mau cheiro que atinge comércio e moradores - Confira fotos

Bueiro entupido em movimentada avenida da capital é alvo de denúncias devido ao mau cheiro que atinge comércio e moradores - Confira fotos

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Foto: Divulgação

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Falta de atenção do poder público, falta de saneamento básico e insalubridade é a situação em que se encontram moradores e comerciantes que estão concentrados na avenida Joaquim Araújo de Lima (antiga Abunã,) esquina com a rua Salgado Filho, capital. Tudo isso por causa de um bueiro estourado e que se encontra exposto, a céu aberto, em plena via pública causando transtornos aos comerciantes localizados naquele perímetro urbano. Segundo alguns moradores, a exalação do mau cheiro em função das águas pútridas concentradas no bueiro, além de estar se transformando em uma fossa aberta, acabou virando foco também para a transmissão de doenças. O bueiro está localizado em um infeliz ponto estratégico naquela localidade, pois o mau cheiro atinge tanto uma churrascaria bastante popular, localizada na esquina, onde se encontra um semáforo, quanto uma confeitaria sofisticada a poucos metros. De acordo com comerciantes locais o problema já vem acontecendo há mais de oito meses, e alguns deles já emitiram, desde então, através de ofícios, várias reclamações as secretarias municipais competentes para resolver essa situação, mas de acordo com os mesmos nada foi feito até o momento.
SAÚDE PÚBLICA
A proprietária da confeitaria localizada próxima à esquina onde está o bueiro entupido, que pediu à reportagem para não divulgar o seu nome, disse que no último dia 09/06 recebeu a visita da Vigilância Sanitária em seu estabelecimento sendo feita algumas notificações contra o seu estabelecimento, lhe dando prazo de 24 horas para resolver as notificações estabelecidas. Porém a dona do estabelecimento disse ter ficado surpresa com o grau de exigência da Vigilância, mas o órgão não deu atenção ao fato de que ali, na proximidade, um bueiro aberto vem ocasionando um grande transtorno à população da área e prejudicando o comércio. Ainda de acordo com a proprietária esse problema vem se alastrando desde novembro do ano passado e que ela já havia feito uma reclamação formal à Vigilância Sanitária. Em ofício protocolado no dia 10/06/2008, na SEMUSA (Secretaria Municipal de Saúde), destinado ao Departamento de Vigilância Sanitária Municipal, na 2ª página, ela relata a situação crítica do bueiro: “(...) existe há mais de oito meses o entupimento da vala de esgoto, fazendo que a água suja corra a céu aberto gerando odor insuportável , além de ser um criadouro de RATOS, MOSCAS, MOSQUITOS DA DENGUE E BARATAS. (...) A proprietária da firma (...), esteve pessoalmente no Departamento de Fiscalização Municipal, realizando denúncia e ao mesmo tempo, solicitando providência. (...) Tal denúncia em nada surtiu na esfera da saúde municipal (...)”. Ainda no ofício é surpreendente o desespero da proprietária em se dirigir às autoridades municipais responsáveis para que promova uma ação no conserto do bueiro. Aponta ela no documento ainda: “(...) Preocupada com os transtornos ocasionados através da vala de esgoto , incluindo assim a perda de clientes, (que não entendem que a culpa não é da proprietária da confeitaria e sim do Município) procurou conversar com os representantes da Secretaria Municipal de Obras (Sebastião Valadares), assim como, representante da SEMUSB”. A senhora foi comunicada pelas secretarias então, na ocasião, verbalmente, que existe um entupimento das esquinas mencionadas, porém, o Município se encontra impossibilitado de consertar o bueiro por falta de máquinas que realizassem o conserto.
COMÉRCIO PREJUDICADO
A empresária está indignada com a posição inoperante da Prefeitura referente a um problema que ela deveria resolver, principalmente no que diz respeito a uma questão de “saúde pública”, e pelo fato dessa situação estar prejudicando a todos os comerciantes daquele trecho, pois o esgoto que corre a céu aberto passa na porta da sua confeitaria, também de uma clínica de estética, de uma oficina mecânica, de uma churrascaria, de um laboratório de Hemodiálise, além de casas residênciais podendo ser esses locais contaminados com bactérias provenientes dessa água suja. “Os clientes entram no meu estabelecimento tampando o nariz devido o odor desagradável em que se encontra o local”, ressaltou a dona da confeitaria. De acordo com Tiago Zantut, dono da Churrascaria “Nossa Querência”, outro comerciante do local que se sente prejudicado, esse é um problema que já vem rolando há muito tempo e nada foi feito para resolver essa situação. “Já ligamos várias vezes para os órgãos competentes, mas não fazem nada para ajudar, sendo que a nossa última opção atualmente é procurar o Ministério Público para ver se a situação é resolvida”, desabafou Tiago. “Estou perdendo meus clientes devido a esse mau cheiro. Para o meu estabelecimento que é um seguimento na comercialização de alimentos é muito ruim. Quem consegue comer olhando para essa alagação podre, onde até “tapurus” tem? E esse cheiro insuportável, quem agüenta?”, questionou Tiago.
SEMOB
Em contato com a reportagem do Rondoniaovivo.com a assessoria de imprensa da SEMOB (Secretaria Municipal de Obras), disse que a Secretaria já está com todo o projeto feito pelo diretor de Departamento de Vias Urbanas do município para desobstruir essas encanações. De acordo com o mesmo, essa escoação de água não é um problema de drenagem, mas sim devido às manilhas atuais que não têm tamanho apropriado para comportar a vazão de água que passa pela encanação, por isso estouram. Isso, somente em relação ao trecho que compreende a avenida Joaquim Araújo de Lima (Abunã), com a rua Salgado Filho. Ainda conforme a assessoria da Semob, as obras devem começar entre 10 a 15 dias, quando serão trocadas de imediato 400 manilhas do tamanho que vise suportar o fluxo de água para resolver essa situação de grande urgência.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Sobre a questão da denúncia quanto ao bueiro estourado afetar a “saúde pública”, segundo o diretor do departamento, Ronald Gabriel, essa não é uma situação de competência da Vigilância, que somente fiscaliza estabelecimentos que venham causar danos à saúde da população. Para Ronald seria de competência do departamento caso os danos causados por esse bueiro fossem de entupimento devido resíduos jogados até mesmo pelos comerciantes locais.
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