DEU NA RÁDIO CAIARI - Tocha que simboliza a paz provoca tumulto em Porto Velho

Da Redação

26 de Junho de 2008 às 09:43

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DEU NA RÁDIO CAIARI - Tocha que simboliza a paz provoca tumulto em Porto Velho

Foto: Divulgação

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De forma truculenta e mal-educada o comitê organizador do revezamento da tocha olímpica dos jogos Pan-Americanos limitou o trabalho da imprensa na cobertura do evento que aconteceu na tarde desta segunda-feira (25) em Porto Velho. O tumulto começou quando militares da Força Nacional de Segurança, por ordem dos organizadores, destrataram e intimidaram através da força física os profissionais de comunicação e a população que disputavam o mesmo espaço.* Logo no princípio do revezamento que partiu da beira do Rio Madeira na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, repórteres fotográficos e cinegrafistas foram expulsos de cima de um caminhão que foi disponibilizado para o trabalho dos profissionais, pelo simples motivo de não terem subido através de uma escada. O desrespeito foi tão grande que até o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Rondônia, Jucélis Freitas, deixou de prestigiar o revezamento representando o Governo do Estado. Em contato telefônico, o secretário informou à reportagem da Rádio Caiari que houve uma dificuldade com o cerimonial da Prefeitura de Porto Velho que o convidou de última hora. “Quando chegamos no local a coordenação nos informou que não tinha mais lugar no barco principal que levou a chama do Pan pelo Rio Madeira”, disse. Em Rio Branco (AC), cidade natal do capitão da seleção brasileira de vôlei que conquistou a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos em Barcelona (1992), Carlão, que é o embaixador do revezamento da tocha do Pan na região norte, a prefeitura participou da coordenação do evento juntamente com o Governo do Estado, proporcionando uma grande festa à população. Trajeto - A chama do Pan, carregada pelo prefeito Roberto Sobrinho e o ex-jogador Carlão, começou com um passeio de barco pelo Rio Madeira, saindo do porto da antiga estação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. A imprensa foi levada em um barco de apoio da Marinha. Em terra, a tocha foi acesa pelo historiador Erson de Menezes, que passou às mãos de Dionísio Shocknees. O trajeto da tocha passou pelas Avenidas Sete de Setembro, Jorge Teixeira, Imigrantes, Calama, Presidente Dutra, Rua Pio II, Avenidas Farquar e Pinheiro Machado, Rua Rafael Vaz e Silva, Avenidas Carlos Gomes e Rogério Weber até a Praça das Caixas D’água e Rua Dom Pedro II, até o Palácio Tancredo Neves, sede da Executivo Municipal, onde encerrou com a apresentação musical de artistas locais.

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