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Samu faz paralisação por seis horas reivindicando melhorias salariais e salubridade
Samu faz paralisação por seis horas reivindicando melhorias salariais e salubridade
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Foto: Divulgação
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Atualizada às 11h50min para acréscimo de informação
Na manhã desta quarta-feira (11), alguns funcionários do Serviço de Atendimento Móvel em Urgência (Samu) realizaram uma paralisação de seis horas reivindicando melhorias salariais e condições de trabalho em local com salubridade. De acordo com o presidente em exercício do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Rondônia ( Sinderon), Mauro dos Santos, inúmeras vezes o Sindicato entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa),enviando Nota Pública para o secretário explicando toda a questão de insalubridade que o Samu vem passando há anos.
Segundo o presidente do Sinderon o que mais eles estão indignados “é com a questão de reajuste salarial, pois todas as outras Secretarias do município receberam reajuste considerado digno e somente os servidores da Semusa que não”. Um motorista da Maternidade Municipal que fica ao lado do Samu disse que o seu reajuste salarial foi de apenas R$40,00, sendo que as condições de trabalho são precárias, pois o veículo que ele transporta pacientes é um Fiat uno, onde na realidade deveria ser uma ambulância e não um veículo administrativo.
FIM DA PARALIZAÇÃO
De acordo com o presidente do Sindicato, se após as 6h não houver posicionamento por parte da Prefeitura e da Semusa eles continuarão a paralização por mais seis horas e assim sucessivamente até que seja feito algum acordo para atendimento das reivindicações.
CONDIÇÕES INSALUBRES
As zeladoras disseram à reportagem que dormem no chão da copa e que alguns funcionários compram mantimentos para se manterem, tais como: café, açúcar, papel higiênico etc. De acordo com o presidente do Sinderon até a forma como o lixo hospitalar é usado estaria fora das normas adequadas.
No momento da reenvidicação houve discussão no pátio do Samu entre a diretora administrativa e o presidente do sindicato.
SEMUSA
A secretária da Semusa, Givanilde Alves Nogueira, disse que houve sim reajuste salarial de 10% e com relação ao estado insalubre de trabalho e sobre cotas que certos funcionários estão fazendo para comprar café, açúcar e papel higiênico tomará providências com a empresa que presta serviço para o Samu.
Givanilde disse ainda que ficou sabendo do fato pela reportagem do rondoniaovivo.com e que uma unidade de saúde como a do Samu jamais pode parar e entraria em contato com o sindicato na mesma hora para sanar o problema.
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