Presidente da Câmara se reúne com Comitê Pró-Usinas do Madeira

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Foto: Divulgação

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CHINÁGLIA: "É natural que além do Governo Lula, o licenciamento também seja uma preocupação de Rondônia, afinal de contas serão 20 bilhões de reais investidos no Estado"
A polêmica gerada em função do licenciamento das hidrelétricas de Sto. Antônio e Jirau, no rio Madeira em Rondônia motivou a formação do Comitê Pró-Usinas do Madeira, grupo composto por empresários, prefeitos, vereadores, deputados, sindicalistas e a sociedade civil organizada. O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arlindo Chinaglia, recebeu nesta quarta-feira 17 representantes do comitê, além dos deputados e senadores do Estado que abriga em seus limites cerca de 260 km do rio Madeira. Na audiência, solicitada pelo coordenador da bancada de Rondônia, deputado Eduardo Valverde (PT-RO), foi entregue uma lista contendo 13.560 assinaturas a favor da construção das usinas. Segundo Valverde, as hidrelétricas do Madeira poderão ser construídas sobre bases sustentáveis. "Do ponto de vista sócio-ambiental, acredito que o impasse gerado no licenciamento da obra poderá ser superado, por meio do comprometimento do Governo Federal com o desenvolvimento sustentável da Amazônia." Afirmou. Arlindo Chináglia lembrou que o licenciamento da usinas do Madeira é também uma preocupação do Governo Federal. "É natural que além do Governo Lula, o licenciamento também seja uma preocupação de Rondônia, afina de contas serão 20 bilhões de reais investidos no Estado" lembrou. O deputado Eduardo Valverde afirmou que a obra será primordial para o desenvolvimento econômico e social de Rondônia. Segundo o coordenador do Comitê , Jorge Luis Alves, o comitê veio à Brasília tornar explícito o grande interesse de toda a população de Rondônia no licenciamento das obras. As usinas hidrelétricas do rio Madeira, Santo Antônio e Jirau, não são apenas grandes projetos de engenharia e arquitetura moderna. A construção das Usinas do Madeira faz parte de um grande projeto para o desenvolvimento sustentável da região, integração nacional e para a melhoria de vida das populações de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso. Os estudos para a construção das usinas hidrelétricas começaram a ser realizados em 2001 por FURNAS. Um trabalho desenvolvido ao longo dos 260 km do rio Madeira, entre Porto Velho e Abunã, no estado de Rondônia projeta a geração de mais de 6.450 MW, colocados no mercado. Com a construção das linhas de transmissão para o Acre, Amazonas e Norte do Mato Grosso será possível a conexão com o Sistema Interligado Brasileiro. O projeto ainda prevê a navegação em todo o rio Madeira de embarcações de maior calado entre Porto Velho e Abunã, possibilitando o incremento da agroindústria, do ecoturismo e integrando as redes fluviais entre Brasil, Bolívia e Peru. "Serão 40 mil empregos diretos, advindos com o empreendimento, beneficiando grandemente os Estados do Acre, Amazonas e Rondônia, além de ampliar o número de vagas escolares deste último de 24 para 80. De acordo com o projeto, os moradores e as empresas locais terão prioridade na contratação. Essa medida dará condições de empregabilidade da população local, diminuindo a tendência migratória na região. Por fim, as eclusas nas usinas de Santo Antonio e Jirau permitirão a navegação plena nesse trecho. A conclusão dessas obras permitirá a abertura de novas fronteiras agrícolas (oeste de Mato Grosso e sul de Rondônia), incrementando o volume de produção, a redução de custos e viabilização de novas culturas.
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