Encontro discute controle da malária com a construção das usinas do Madeira

Da Redação

31 de Maio de 2008 às 14:35

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Encontro discute controle da malária com a construção das usinas do Madeira

Foto: Divulgação

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O governo do Estado está realizando um seminário de avaliação do programa de controle de malária. O objetivo é debater e definir ações continuadas de combate à doença. Um dos principais temas, será o trabalho sobre o controle da malária em Porto Velho, visando a construção das hidrelétricas do Rio Madeira. O evento, que acontece no Hotel Rondon, começou na última terça-feira e termina hoje (30). O seminário é coordenado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa). “A administração Ivo Cassol está buscando de todas as maneiras, apoiar a construção das usinas. Entendemos que debater, ações e situações preventivas de controle da malária, é fundamental para a população, pois com o inicio das obras, nós não podemos ser pegos de surpresa, precisamos estar preparados”, afirmou Milton Moreira, secretário de Estado da Saúde. As discussões sobre as hidrelétricas envolvem ações contra a malária em Porto Velho e nos distritos Jaci-Paraná, Mutum Paraná, União Bandeirantes e em povoados as margens do Rio Madeira. Outro ponto abordado foi o trabalho de controle da malária, realizado pelo Estado, nos municípios, entre janeiro e março de 2007. Atenção a municípios prioritários - O evento contou ainda com oficinas temáticas, palestras e apresentações de trabalhos. Foram abordados temas como: malária em áreas indígenas, atenção a municípios prioritários, vigilância entomológica, uso de indicadores, controle de vetores e de qualidade. O professor Luiz Hildebrando Pereira da Silva, um dos mais respeitados pesquisadores do mundo, também participou do seminário “Estamos discutindo propostas e soluções com representantes dos municípios. Dessa maneira melhoraremos a atualização de dados, discutiremos a redução das divergências de diagnósticos e planejar capacitações e atualização de servidores, abrangendo desde o diagnóstico até o tratamento”, explicou Paulo de Pádua, diretor Agevisa.

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