Secretário quer abrir penitenciária federal em Rondônia com pessoal contratado pelo estado
Brasília - Para o secretário-adjunto de Justiça de Rondônia, Renato Eduardo de Sousa, uma das soluções para agilizar o início do funcionamento da nova penitenciária federal, recebida dia 21, pelo Ministério da Justiça, em Porto Velho (RO), seria utilizar temporariamente homens da Polícia Militar ou agentes penitenciários contratados por meio de um concurso público realizado recentemente pelo estado.
“Como ainda tem a preparação desse pessoal, em cinco meses daria para a penitenciária entrar em funcionamento”, afirmou Sousa.
Ele disse que já teve algumas conversas com o diretor do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Maurício Kuehne, nas quais teria sugerido essa solução para o que ele acredita ser o principal problema na nova unidade prisional.
Pela proposta, em troca do pessoal, a maior parte das vagas seriam destinadas a presos do estado de Rondônia.
De acordo com Kuehne, há um pedido em andamento no Ministério do Planejamento para conseguir a autorização para realizar um concurso público específico para a Penitenciária Federal de Porto Velho.
Pelos cálculos do secretário-adjunto, mesmo que realize o concurso, “em menos de sete meses o governo federal não coloca em funcionamento o presídio que já está pronto”.
Na avaliação de Sousa, a importância da nova unidade não está no número de vagas que serão oferecidas - 208. “Em termos de vaga, não representa praticamente nada, mas em questão de segurança é muito importante, para acolher aqueles presos perigosos que têm no Brasil e, inclusive, em Rondônia. No estado, temos 25 desses presos na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR)”, disse.
Ana Luiza Zenker
Repórter da Agência Brasil