Programa de assistência aos desabrigados do Cai N’Água provoca desacerto entre beneficiária e SEMAS - Confira vídeo

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Foto: Divulgação

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Foto/legenda: Os moradores cadastrados no programa Auxílio Moradia, da região do Cai N´Água, deixam suas casas até o rio abaixar. O programa de assistência aos desabrigados que possuem residência fixa no trecho dos bairros Baixa União, Triângulo e Cai N´Água, o Auxílio Moradia, tem proporcionado ajuda a quem realmente precisa e dado dor de cabeça à Secretaria que administra esse auxílio, a SEMAS (Secretaria Municipal de Ação Social). Se por um lado mantém longe das áreas de riscos os moradores que tiveram suas casas atingidas pela cheia do rio Madeira, porém, por outro, a falta de controle da emissão dos recibos que permitem o saque do valor de R$ 180,00 (Cento e oitenta reais) no Banespa permitiu que uma moradora tivesse posse de três recibos, todos com o valor unitário e acumulativo de R$ 540,00 (quinhentos e quarenta reais), correspondentes aos meses de fevereiro, março e abril.
DONA TOINHA E OS RECIBOS
Antônia Maria Batalha Neves, conhecida como dona Toinha, moradora do bairro Triângulo, uma das áreas atingidas pela cheia do rio Madeira, em contato com a reportagem do Rondoniaovivo.com disse que foi beneficiada pelo projeto e agora está morando em um apartamento de um cômodo próximo ao porto Cai N´Água. A beneficiária do Auxílio Moradia disse que é inadmissível viver com o valor de R$ 180,00. Antônia Batalha vive neste apartamento com quatro pessoas e, segundo ela, o dono do residencial não queria aceitar que quatro pessoas vivessem em um quarto, que somente suporta duas pessoas. Ao ser perguntada como é efetuado o pagamento, Antônia disse que a pessoa cadastrada no programa pega um recibo já assinado pela SEMAS e saca o dinheiro no banco Banespa com o valor determinado pela prefeitura. No caso dela, o problema está no fato de que os recibos de duas tentativas de saques anteriores não foram cancelados. Consta que o primeiro recibo, que estava em seu nome, no valor de R$ 540,00, referente aos meses acumulativos que não havia sacado o dinheiro (fevereiro, março e abril), foi recusado pelo banco por causa do seu CPF, que estava com problemas. Dona Antônia então pediu outro recibo em nome de outra pessoa, Alcinéia Kadna Neves Maia, com o mesmo valor. Porém, Alcinéia também não conseguiu sacar o dinheiro por apresentar problemas na boca do caixa do banco. Foi então que uma terceira pessoa, o marido de dona Toinha, José Nidas, de posse de outro recibo foi ao banco e conseguiu sacar o dinheiro. Os recibos anteriores, de posse de Antônia, não foram cancelados ou requisitados para dar baixa na SEMAS e de posse desses documentos, a senhora espera ainda receber o dinheiro correspondente, que somados ao valor sacado chegaria a cifra de R$ 1.620,00 (mil seiscentos e vinte reais). Todos os recibos constam com o mesmo endereço. Reticente quanto aos questionamentos da reportagem, dona Toinha se queixou quanto ao tratamento que a prefeitura lhe deu. Segundo ela, a Secretaria não enviou nenhuma equipe formada por assistentes e/ou agentes sociais para resolver a sua situação. Antônia informou que só ficou sabendo do programa Auxilio Moradia pela TV e logo em seguida foi até a SEMAS se cadastrar, onde, segundo ela, foi destratada pela assistente social que lhe atendeu.
SEMAS REBATE
A reportagem entrou em contato com o coordenador do projeto “Proteger”, da SEMAS, Francisco Gideão, onde foi informada que o caso da beneficiária Antônia Batalha é atípico, pois, segundo ele, foi feita uma pesquisa pela equipe técnica, com base nas informações por dona Antônia, onde a mesma havia dito para os técnicos que a filha e o marido moravam no mesmo local, porém, dias mais tarde a Secretaria compareceu ao local e foi constatado que a sua filha morava separada, em outra casa, mas, que naquele momento a filha estava abrigada com a mãe (Antônia) num dos apartamento disponíveis para os desabrigados. Entretanto, Antônia Batalha não informou aos técnicos da Secretaria todo o contexto familiar dos moradores que estavam em sua casa. Em relação aos recibos, Gideão disse que sempre a Secretaria deixa alguém da família para receber o benefício. No caso de Antônia o benefício vem pago no nome do marido da mesma. CONFIRA VÍDEO COM EXPLICAÇÃO DO COORDENADOR: Gideão ressaltou, de forma confusa, o caso da filha de Antônia dizendo para a reportagem que foi um erro por parte da mãe, que omitiu que a filha foi beneficiada pelo Auxílio Moradia e, portanto, não pode reclamar de nada.
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