*Tanto o pacto de integração – firmado entre as bancadas federal, estadual, Governo do Estado e os poderes públicos em Rondônia – que preconiza ação conjunta para promover a retomada do crescimento do Estado, quanto o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, contam com total e irrestrito apoio do deputado federal Ernandes Amorim.
*Ele ressalta, apenas, que para a realização dessa ação é necessário, no entanto, que o Governo Federal regularize a exploração do setor primário no Estado – extrativista, mineral e fundiário -. “Sem esse primeiro e importante passo fica difícil realizar todas as ações preconizadas tanto em nível federal, no PAC, como as usinas do rio Madeira, pavimentação de rodovias e tantos outros benefícios para Rondônia, como também toda essa agenda de reivindicações que estamos criando de forma coesa para nosso Estado. Sem a regularização, vão continuar prendendo garimpeiros, madeireiros, agricultores que vivem em total abandono, caso de União Bandeirantes e outras localidades”, destacou Amorim.
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Respeito institucional
*Amorim se mostrou satisfeito com a reunião de integração, ocorrida no auditório da Fiero, na segunda-feira à tarde, o que na avaliação dele demonstra amadurecimento político, mas lamenta sua preocupação com o presidente da Assembléia Legislativa, Neodi Oliveira “que não conseguiu acompanhar minha linha de raciocínio” sobre a proposta de se regularizar o setor primário no Estado.
*“Se quis me enquadrar como tem feito na Assembléia, bateu contra a parede. Não estamos levantando defuntos, mas tão somente, na condição de membro da bancada federal, da base aliada do Governo Lula, colocando as questões que possam melhorar a vida das pessoas de nosso Estado. Não sou subserviente, sou servidor do povo e conhecedor de suas necessidades, e para tanto fui eleito para lutar no Congresso Nacional por políticas que resolvam problemas de nossa região”, lamenta Amorim.
Logo após exposição feita por Amorim sobre o quadro em que se encontra Rondônia, como introdução à apresentação de sua proposta, Neodi pediu para que não fosse “desenterrado defuntos” e o que contava era o “que está sendo construído a partir de agora”.
*A reunião foi presidida pelo coordenador da bancada federal, deputado Eduardo Valverde. “Não admito censura, muito menos intromissão. Queremos discutir um novo cenário promissor para nosso Estado”, disse Amorim.
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