*Neste domingo, 28, pioneiros, historiadores, amigos e familiares lembrarão do falecimento do Coronel Jorge Teixeira de Oliveira, o último governador do extinto Território e o primeiro governador do Estado de Rondônia. Há 20 anos, no dia 28 de janeiro de 1987, falecia no Rio de Janeiro, de infarto, o ex-governador, conhecido popularmente como “Teixeirão”, que escreveu o seu nome na história local por promover transformações sociais que refletem até hoje na política e economia rondoniense.
*Jorge Teixeira sucedeu o Humberto da Silva Guedes, tomando posse como governador no dia 10 de abril de 1979; em 1981 conseguiu, através do então presidente João Baptista Figueiredo, elevar Rondônia a condição de Estado. Jorge Teixeira trabalhou como governador do território até o dia 04 de janeiro de 1982, quando assumiu então como governador de Estado, permanecendo até o dia 09 de maio de 1985.
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”Contribuição documental”
*Ano passado o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, através do seu Centro de Documentação Histórica, publicou o livro “Jorge Teixeira – uma contribuição documental”, das historiadoras Nilza Menezes (
coordenadora do CDH, do TJ/RO) e Fabíola Holanda (
professora da Unir), onde reuniram relatos, cartas, entrevistas e depoimentos de pessoas próximas a Jorge Teixeira. O livro apresenta um perfil do homem político e que sabia que estava fazendo a sua história e a história de um estado. Esse livro é notável também por trazer a última entrevista de “Teixeirão”, concedida no Rio de Janeiro, um ano antes de sua morte. O livro pode ser encontrado nas livrarias locais ao preço de R$ 20,00.
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Memorial Jorge Teixeira de Oliveira
*A história da vida do homem público e desbravador do Coronel Jorge Teixeira pode ser conhecido também pela comunidade na antiga residência oficial dos governadores do ex-Território e do Estado, convertido desde 1993 no Memorial Jorge Teixeira de Oliveira (
na rua José do Patrocínio, S/N, próximo a Unir/Centro).
*O Memorial conta com uma exposição permanente de documentos e fotografias que relatam a passagem do "Teixeirão" pela Amazônia, seus trabalhos e luta pelo desenvolvimento do Estado. O Memorial está aberto a visitação pública durante a semana em horário comercial e hoje se encontra em dificuldades para ser mantido, onde contava com o apoio de 75 sócios – hoje reduzido a 14 – para sua manutenção.
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