Amazonas - Falta de escola internacional preocupa executivos do Pólo Industrial de Manaus
MANAUS - A falta de uma escola internacional para atender os executivos estrangeiros no PIM (Pólo Industrial de Manaus) é apontada pelo embaixador da Coréia no Brasil, Jong-Hwa Choe, como uma das dificuldades enfrentadas pelas empresas de capital estrangeiro que têm nos incentivos fiscais concedidos ao modelo ZFM (Zona Franca de Manaus), o maior atrativo para abrir filial na capital amazonense.
*Jong-Hwa Choe disse que há casos em que o executivo vem para Manaus e o restante da família fica nos grandes centros, como São Paulo ou Brasília, para que os filhos possam estudar, inclusive sua respectiva língua. “Isso cria transtornos porque separa a família”, avaliou o representante coreano que considera o custo de logística até Manaus muito alto. “A matéria-prima que chega a São Paulo por US$ 4.3 mil, até Manaus o preço sobe para US$ 6 mil”, assinalou.
*Jong-Hwa Choe, comentou ainda sobre os investimentos coreanos no pólo de Manaus acima de US$ 400 milhões, planta inicial, que estão gerando mais de 2.000 empregos diretos. Entre as empresas da Coréia que estão sediadas no PIM estão a LG Eletronics da Amazônia, Sansung SDI do Brasil, Sansung Eletronica e a Set do Brasil, todas atuando no segmento eletroeletrônico.
*Na opinião do embaixador, todas essas empresas estão com produtividade alta no pólo, a exemplo da Sansug Eletrônica que está fabricando 8 milhões de aparelhos por ano, o que representa uma por segundo. A LG, que possui três fábricas em Manaus, produz 10 milhões de produtos por ano, disse o representante da Coréia no Brasil.
*Ao ser indagado sobre o padrão de TV digital escolhido para o Brasil, o japonês, Choe disse que a Coréia prefere o americano, muito embora reconheça que cada estilo tem vantagens e desvantagens.