ARTIGO - De Ellen Grace à Evo Moralles – mordi a língua - Por Almir Cunha

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Foto: Divulgação

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*A responsabilidade de expor uma análise a respeito da conduta alheia torna o articulista vulnerável ao sentimento vigente naquele momento. O Jornalista Gilberto Dimenstein recentemente em uma entrevista, disse que sempre deu sua opinião implacável a respeito de tudo, mas que na medida em que amadurece vem tornando-se seletivo, cauteloso e às vezes, até evita certos comentários. Realmente um bom exemplo a ser seguido. Já escrevi artigos festejando a limpeza promovida pelos eleitores, na Assembléia Legislativa de Rondônia. *Cantei a elegância e o significado da Ministra Ellen Grace, para o Judiciário e a República e disse textualmente que votaria e faria campanha para o Evo Moralles, para Presidente do MERCOSUL. Mordi a língua. Sucessivas vezes mordi a língua. Vejamos o caso específico do Estado de Rondônia: Carlão de Oliveira sai da cadeia direto para um mandato de Deputado na Assembléia Legislativa. Logo, a limpeza do eleitorado rondoniense não foi tão profunda assim, ainda que tenha varrido muita coisa e gente suja para os confins da Floresta Amazônica. Primeira grande mordida de língua. Depois, meu Presidente do MERCOSUL, Evo Moralles, rompe contratos, expulsa empresas que atuam na Bolívia e que empregam grande contingente de trabalhadores bolivianos. Impõe à força ações que desestabilizam o país de forma aguda, com repercussões na geopolítica da América do Sul. Segunda mordida de língua. *E agora, nos últimos dias, a Ministra Ellen Grace aparece na televisão defendendo remunerações para membros do Judiciário, além do teto salarial, que, aliás, é invejável. Um Poder Judiciário de primeiro mundo para um povinho de terceiro mundo, isso sim é uma tremenda mordida de língua. Nesse caso em particular me doeu muito, porque eu esperava outra atitude da Ministra. Esperava que sua percepção feminina indicasse um posicionamento menos corporativista e mais engajado no enfrentamento aos graves problemas nacionais. Vou adotar o pensamento do Gilberto Dimenstein, aliás, já comecei. *Olha aí um exemplo, o retorno dos sandinistas, na Nicarágua, pelo voto direto, provocou-me uma grande alegria, resgatou meu passado militante. Eles haviam governado a Nicarágua, com Daniel Ortega, nos anos 80, após conquistar o poder com armas. Seu retorno agora, pacificamente, pelo voto, significa também a derrota eleitoral de Bush e dos setores conservadores da América Central. Tive o ímpeto de escrever, mas me contive. É melhor esperar para saber que tipo de esquerda é o Sandinismo do Século XXI. Se aderiu a cultura da compra de votos, se aceita favores do poder econômico, se adotou práticas que no passado combatia. Melhor esperar pelas próximas eleições legislativas antes de festejar a volta deles. Chega de morder a língua. Reconhecer virtudes nos líderes é uma boa coisa a se fazer, mas a lição eles me ensinaram: ser prudente no entusiasmo, pois tudo pode mudar. *Email: almircunha@yahoo.com.br
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