Combate à corrupção, à criminalidade e o direito à saúde são as três questões que mais preocupam Porto-velhense
O combate à corrupção, à criminalidade e a garantia do direito à saúde são as três questões que mais preocupam a população de Porto Velho, de acordo com pesquisa realizada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia. Esses e outros temas estiveram em discussão durante a audiência pública realizada na noite de quinta-feira (31), no auditório Procurador Silvio Aparecido Garcia de Oliveira, que teve como objetivo receber sugestões da população de Porto Velho para elaboração do Plano de Geral de Atuação do Ministério Público do Estado de Rondônia para o biênio 2007/2008.
* Foi a 9ª audiência pública promovida pelo Ministério Público, que estão englobando as 22 Comarcas, abrangendo os 52 municípios do Estado. “Estamos iniciando algo inédito no que se refere à instalação e criação de um Plano Geral de Atuação com a participação não só da sociedade, mas dos próprios Membros do Ministério Público”, destacou o Procurador-Geral de Justiça, Abdiel Ramos Figueira, na abertura da audiência.
* O Promotor de Justiça Marcos Valério Tessila de Melo, diretor da Coordenadoria de Planejamento e Gestão, apresentou os números de uma pesquisa realizada no período de abril e maio deste ano, com aplicação de dois mil formulários em todo o Estado, atingindo 1.330 pessoas e 670 instituições. Na pesquisa, a população pôde apontar as carências nas áreas de saúde, infância e juventude, segurança, meio ambiente, corrupção, educação e direitos do cidadão, além de apresentar sua visão sobre o papel do Ministério Público.
* Em todo o Estado, os três pontos de maior necessidade de atuação das instituições públicas mostrados pela pesquisa foram o combate à corrupção (61,9%), direito à saúde 56,9% e o combate à criminalidade (47,7%). Em Porto Velho, foram ouvidas 340 pessoas, sendo 240 físicas e 100 instituições. Elas apontaram o combate à corrupção (67,4) como a maior necessidade de atuação dos entes públicos, seguido do combate à criminalidade (48,6%) e direito à saúde (46,0).
* A pesquisa apontou também dados relevantes para o MP. “Setenta e seis por cento da população diz que o Ministério Público é o melhor local para fazer seus reclames”, ressaltou Marcos Valério. No entanto, a pesquisa mostrou que a população que mais o MP ainda é a de classe A. De acordo com a pesquisa, as classes C, D e E são as que menos compreendem o papel do MP.