Engenheiros batem ponto em frente à Prefeitura para exigir melhores salários

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Foto: Divulgação

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Com fogos de artifícios, carro-de-som, faixas e palavras de ordem, os engenheiros, arquitetos e agrônomos, servidores da Prefeitura Municipal de Porto Velho, realizaram nesta segunda-feira (26), das 8 às 12 horas, um movimento de advertência – greve de paralisação por um dia. Foi uma forma de chamar a atenção do Executivo Municipal para a necessidade de atendimento de suas reivindicações. A manifestação de protesto ocorreu em frente ao Palácio “Tancredo Neves”, onde houve uma concentração de mais de 80% dos profissionais. A paralisação atingiu os servidores da área tecnológica das Secretarias Municipais de Obras (Semob), de Serviços Públicos (Semusp), da Educação (Semed), de Regularização Fundiária (Samur), dos Transportes e Trânsito (Semtran) e de Saúde (Semusa). Esses órgãos não funcionaram normalmente, pois os profissionais deixaram suas respectivas Secretarias e demais repartições e bateram ponto na Praça “João Nicoletti”. Durante o movimento de advertência, os servidores usaram os microfones do carro-de-som, estacionado na frente da Igreja Catedral – rua D. Pedro II, centro, para sensibilizar o prefeito Roberto Sobrinho e explicar a população sobre os motivos da paralisação por um dia. A manifestação teve por objetivo protestar contra a resistência da municipalidade em criar um Plano de Carreira, Cargos e Salários, além da adoção do resgate do Salário Mínimo Profissional (SMP), direito conquistado e retirado na administração anterior; e a falta de condições de trabalho, diante do volume de recursos anunciados para obras em Porto Velho, este ano e para os próximos anos. Liderados pela Comissão, criada para manter um canal de negociação com o Poder Executivo Municipal, os servidores, que bateram ponto em frente à Prefeitura, protocolaram um documento, junto ao Palácio “Tancredo Neves”, ressaltando a necessidade de se buscar um entendimento, no sentido de atender as reivindicações. Segundo o secretário do Senge-RO, Eudes de Souza Fróes, os profissionais perdem muito quando não correm atrás dos seus direitos. Daí, destacar a importância da participação de todos nessa primeira paralisação de advertência. Entre as palavras de ordem, os engenheiros reclamaram da contratação de empresas de outros Estados que não conhecem a realidade de Rondônia, e assim, acabam realizando projetos equivocados, desprestigiando o conhecimento dos profissionais locais. Com isso, muitos desses servidores da área tecnológica do município estão deixando os quadros de funcionários da Prefeitura de Porto Velho, para buscar novas oportunidades em outros órgãos públicos do estado e até na iniciativa privada, onde são pagos melhores salários. APOIO O presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia (Senge-RO), João Francisco dos Anjos, e o presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Rondônia (CREA-RO), Geraldo sena Neto, prestigiaram o movimento de advertência, mostrando que as duas entidades classistas estão solidárias às reivindicações dos profissionais da área tecnológica da Prefeitura da Capital.
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