Renda pára de cair após sete anos de quedas seguidas, diz IBGE

Renda pára de cair após sete anos de quedas seguidas, diz IBGE

Renda pára de cair após sete anos de quedas seguidas, diz IBGE

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

*A renda do trabalhador permaneceu estagnada no segundo ano do governo Lula, apesar da maior oferta de emprego, revela a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Em 2004, a população ocupada cresceu 3,3%, mas o rendimento ficou estável em R$ 730, apesar de forte crescimento de 4,9% da economia brasileira. *Esta foi a primeira vez desde 1996 que a renda não caiu de um ano para o outro. No entanto, as perdas reais acumularam 18,8% nesse período. Desde o início da década de 1990, a renda mais alta foi atingida em 1996 (R$ 903). *Segundo o economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcelo de Ávila, o desempenho da renda foi afetado em parte pela inflação e a perspectiva é de que o rendimento mostre recuperação em 2005. "A verdade é que a inflação em 2004 não caiu tanto. Talvez em 2005, com a inflação sob controle, haja uma melhora mais significativa da renda", disse. *Para o economista, uma das hipóteses que justificam o comportamento dos ganhos do trabalhador no ano passado é que a recuperação da renda teria ficado concentrada nas regiões metropolitanas. *De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a política de redução das taxas de juros que começou a ser aplicada no terceiro trimestre de 2003 e a redução no nível de inflação contribuíram para que as remunerações permanecessem estáveis em relação ao ano anterior e sustentassem a trajetória descendente iniciada em 1997. *De 2003 para 2004, os 50% de ocupados com as menores remunerações tiveram ganho real de 3,2% e os 50% com os maiores rendimentos tiveram perda real de 0,6%. O instituto destaca que embora o salário mínimo tenha obtido ganho real de 2,2% não foi o fator que mais influenciou na elevação da renda dos que recebem menores rendimentos. *Com isso, o índice de Gini, fórmula internacional usada para comparar a desigualdade da renda em valores de 0 a 1, na qual 1 é o pior indicador, atingiu o resultado mais baixo desde 1981. *O rendimento médio mensal apresentou diferenças significativas de acordo com o gênero. O rendimento das mulheres representava, em 2004, 69,5% do recebido pelos homens. A defasagem variou de acordo com a posição na ocupação. Entre os empregados, o rendimento médio mensal das mulheres representava 89,2% do auferido pelos homens. Entre os empregadores, as mulheres recebiam o equivalente a 70,9% do que os homens ganhavam e entre os trabalhadores por conta própria, 65,1%. *Do total de pessoas ocupadas no país, 27,6% ganhavam até um salário mínimo. No Nordeste, no entanto, este percentual sobe para 46,0%. O segundo maior percentual foi registrado na região Norte, com 30,9%. Já os que recebiam mais de 20 salários mínimos representavam em 2004 0,9% da população ocupada no país. *Apesar da menor concentração da renda verificada no índice de Gini, os 10% ocupados com as maiores remunerações detiveram 44,6% do total de rendimentos, enquanto os 10% dos ocupados com os menores rendimentos ficaram com 1,0%.
Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS