Atraso na construção do gasoduto Urucu-Porto Velho irrita deputado federal

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Foto: Divulgação

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*O deputado Miguel de Souza registrou sua indignação ao saber que foi criado mais um entrave para a construção do gasoduto Urucu-Porto Velho. Durante a Audiência Pública para discutir a implantação do gasoduto Coari-Manaus, na Comissão da Amazônia, o representante do Ministério das Minas e Energia, Marcelo de Souza Murta, informou que a Floresta Nacional de Balata-Tufari, criada em fevereiro de 2005 está localizada na metade do traçado do gasoduto Urucu-Porto Velho e que o departamento jurídico do IBAMA está “constrangido” em aprovar a obra passando pela flona. *“Fico indignado com mais este entrave que o setor ambiental coloca ante as perspectivas de desenvolvimento de Rondônia. Já tínhamos avançado bastante, na questão do gasoduto, já tínhamos convencido ao IBAMA que o impacto ambiental é muito menos do que diziam e o decreto de utilidade pública já foi até publicado pelo presidente da República, o financiamento da obra já está em discussão no BNDES e agora esta desculpa que atrasa mais ainda um projeto que está atrasado, no mínimo, quatro anos. Saio decepcionado desta Audiência”, afirmou Miguel de Souza, que também citou o embargo das obras de restauração da BR-319 como parte de um programa de engessamento do progresso de Rondônia. *A reação do deputado Miguel de Souza deixou constrangidos os representantes da Petrobrás, Ministério das Minas e Energia, da Eletrobrás e do Governo do Amazonas. O secretário de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Virgílio Viana, colocou os técnicos de sua pasta à disposição do Governo de Rondônia para ajudarem nas negociações com o IBAMA, para apressar a solução do impasse. *Por sua vez, Marcelo Murta afirmou que hoje o que está atrasando a implantação do gasoduto Urucu-Porto Velho é um “problema jurídico e não mais ambiental. O aproveitamento do gás natural da Bacia do Urucu em Rondônia e Acre continua sendo prioridade para o Ministério das Minas e Energia.
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