SEGUNDA NOTA DE REPÚDIO - Associação de Preservação do Patrimônio Histórico de Rondônia

SEGUNDA NOTA DE REPÚDIO - Associação de Preservação do Patrimônio Histórico de Rondônia

SEGUNDA  NOTA  DE  REPÚDIO - Associação de Preservação do Patrimônio Histórico de Rondônia

Foto: Divulgação

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A Associação de Preservação do Patrimônio Histórico de Rondônia e Amigos da Madeira Mamoré, através desta Segunda Nota de Repúdio, leva ao conhecimento da população do Estado de Rondônia ,do Brasil e da Comunidade Internacional; que nesta data Setembro/Outubro de 2007, foi praticado um crime hediondo contra o nosso Patrimônio Nacional. Crime de desobediência às leis que protegem o Patrimônio Histórico Cultural Artístico Nacional; de responsabilidade: Crime de responsabilidade praticados pela Prefeitura do Município de Porto Velho,crime praticados pelo Instituto do Patrimônio histórico Artístico Nacional (16ª IPHAN), crime praticados Gerente Regional Patrimônio da União (GRPU). Implantação indevida de Conjunto Habitacional sobre a Candelária (Sítio Arqueológico, Histórico e Patrimonial), com mais de 100 anos,onde repousam mais de 52 nacionalidades de operários que trabalharam no inicio das construções da EFMM- CANDELÁRIA. A CANDELÁRIA; está localizada entre a antiga Estrada que liga Porto Velho à Vila de Santo Antônio do Rio madeira, atualmente conhecida como cachoeira do Santo Antônio e ainda a 2,5 Km de Porto Velho a Legendária Estrada de Ferro Madeira Mamoré em Porto Velho, nas proximidades da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - SEDAM. O SÍTIO ARQUEOLOGICO É FANTÁSTICO! Existe neste local o mundialmente conhecido e famoso CEMITÉRIO DA CANDELÁRIA; nele foram sepultadas mais de 5.000 (cinco mil) operários que não resistiram as doenças endêmicas da região. É portanto o primeiro SÍTIO ARQUEOLÓGICO. Naquele local os construtores da Legendária Estrada de Ferro Madeira Mamoré, erigiram o HOSPITAL DA CANDELÁRIA, foi o 1º complexo hospitalar especializado da América Latina, para tratamento de doenças tropicais, visitado em 1910 por OSVALDO CRUZ . Vale lembrar que, nas proximidades da Candelária, está o “CEMITÉRIO DAS LOCOMOTIVAS”, Tróleys, vagões, guindastes e escavadeiras à vapor, cegonhas, trilhos e centenas de peças ferroviárias. Foram arrastadas e jogadas no Rio Madeira, crimes praticados na época da Ditadura, por militares do 5º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército (BEC),ignorando qualquer sentimento de preservação e amor a nossa história, a nossa cultura, vem sendo praticado constantes ataques a Ferrovia Madeira Mamoré. Agora, a PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO, juntamente com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) 16ª Regional- RO/AC; e o GRPU/RO, estão praticando crimes hediondos, contra esse Patrimônio Histórico, TOMBADO pelo IPHAN NACIONAL e ainda TOMBADO pela Constituição do Estado de Rondônia em 1988. Os crimes que estão sendo praticados pelos dirigentes desses órgãos, foram levados ao conhecimento do Ministério Público Federal em Rondônia, também, foram notificados à Superintendência da Policia Federal em Porto Velho, e até o dia de hoje, 17/10/2007, não adotaram qualquer iniciativa visando a apurar responsabilidades criminais. A Prefeitura já demoliu o Prédio nº 02 (Armazém) da EFMM, agora promove derrubada de árvores, e está revirando o “CEMITÉRIO DA CANDELÁRIA”,segundo consta para construir no local um conjunto Habitacional; com a conivência do IPHAN que está aprovando esses tipos de projetos, DEVASTANDO A NOSSA HISTÓRIA. Denunciamos a participação de um (1) Deputado Federal e uma (1) Senadora da República, ambos eleitos para defender nosso Estado de Rondônia . Contudo, o que assistimos são transgressões e crimes praticados pelos que tem a obrigação e o dever de protegê-los, e defende-los. Esses indivíduos insistem em não cumprirem as Leis que protegem o Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Rondônia. Esses fatos, estão acontecendo com a participação política partidária, na EFMM, em plena democracia, é inadmissível. Os cidadãos de bem, elegem seus representantes, para bem representá-los. Por sua vez, espera-se que sejam defendidos os seus direitos. O crime que está sendo praticado contra o Patrimônio “TOMBADO” da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, é a prova do total desrespeito. O crime contra a CANDELÁRIA, foi um enorme desmatamento, com movimento de terra, provocado por nivelamento mecânico do solo e queimada; destruindo e devastando aproximadamente 1000 000 m² de uma área total de 2.072.375,00m², incluindo nessa louca e irresponsável destruição a RESERVA FLORESTAL onde brotavam espécies de plantas raras tais como jatobás, cupuaçus, jaqueiras, figueiras, açaís, bacabas, imbaúbas , cajás, castanheiras e mangueiras centenárias e outras espécies rara da FLORA AMAZÔNICA, e os mais variados arbustos que forravam magistralmente aquele solo. Foi incluído nesse verdadeiro ato insano, aterros, na cabeceira da nascente do IGARAPÉ CANDELÁRIA, desaparecendo sua mata galeria, substituída por entulhos e até restos mortais. Os prejuízos são incalculáveis provocados por esse crime; o agonizante desaparecimento de centenas de espécies de pássaros, bichos, e animais selvagens; foram desalojados de seu habitat ou morreram: macacos, preguiças, tamanduás, camaleões. Inclusive, conta com o desaparecimento dos principais vestígios da Candelária: HOSPITAL e CEMITÉRIO. Com os critérios definidos para intervenções sobre a LINHA FÉRREA /CANDELÁRIA, conforme determina a Portaria 231 – IPHAN (14/07/2007), “Trata-se de área NO EDIFICANTI, admitindo-se equipamentos relacionados á infra estrutura de preservação ambiental. Deve-se manter a cobertura vegetal existente e propiciar e regeneração da vegetação nativa. A importância de sua preservação está no fato de representar o desafio que foi a construção da ferrovia, contextualizando á paisagem em que se insere.” Portanto na CANDELÁRIA não é permitido por Lei, desfazer-se da cobertura vegetal nativa, e sim poderá ser admitido á infra estrutura para preservação ambiental. ESTÃO BURLANDO A LEI! - A ESTRADA DE FERRRO MADEIRA MAMORÉ, E TODO O SEU ARCEVO, DEVEM SER RESPEITADOS – É NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO –
ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DA MADEIRA MAMORÉ
Direito ao esquecimento

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