Contando com o mais novo equipamento de segurança que é utilizado em presídios modernos no País, um detector de metais em forma de banqueta foi usado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seapen) na Penitenciária Feminina de Porto Velho. O instrumento que está em fase de testes no Sistema Prisional da Capital acusou que algumas apenadas escondiam aparelhos celulares dentro da vagina enquanto as agentes penitenciárias realizavam a revista minuciosa nos pavilhões “A” e “B”.
“Este equipamento possui ajuste digital de sensibilidade com 10 níveis, especializado para revistas em cavidades corpóreas e dá um aviso sonoro sempre quando algo de metal é detectado dentro da pessoa”, explicou o gerente do Sistema Penitenciário, Paulo Kakionis, que acompanhou de perto os trabalhos na Penitenciária.
O secretário Gilvan Ferro informou que até o momento o novo aparelho tem ajudado a coibir a entrada de celulares no Urso Branco, onde atualmente está sendo testado. “Uma mulher foi presa no último domingo tentando entrar com. Portanto, já é certeza que estaremos adquirindo mais unidades do equipamento para os principais estabelecimentos penais do estado”, revelou.
Revista em Jaru - Uma vistoria minuciosa comandada pelo diretor da Casa de Detenção de Jaru, Elias Rezende, foi realizada pelos agentes penitenciários nas dependências da unidade prisional na última terça-feira. De acordo com o diretor, tal procedimento é realizado com freqüência. “Durante a vistoria, todos os apenados foram submetidos a ‘revistas’ pessoais e colocados em um local isolado e seguro, para que não tumultuassem o trabalho de vistoria; todos os compartimentos foram minuciosamente revistados”, informou.
Durante os trabalhos foram encontrados objetos perfuro-cortantes, fabricado a partir de eixos de ventiladores e facas artesanais produzidas com lâminas de presto barbas e latas retiradas da carcaça de ventiladores.
“O ‘pente fino’ tem como objetivo fazer com que as regras regimentais do estabelecimento sejam cumpridas em consonância com a lei de execução penal. Este tipo de trabalho tem sido uma constante para evitar possíveis transgressões às normas da Unidade e para cumprir as determinações da Seapen, que é inibir o uso de qualquer tipo de material ilícito no interior das unidades prisionais do Estado”, destacou Elias.
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