Pesquisa revela que 50% dos moradores de Santo Antônio têm malária assintomática

Pesquisa revela que 50% dos moradores de Santo Antônio têm malária assintomática

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Foto: Divulgação

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*O pesquisador do Centro de Pesquisa de Medicina Tropical de Rondônia (Cepem), Mauro Shugiro Tada, apresentou resultados de trabalhos sobre malária feitos em comunidades isoladas do centro de Porto Velho durante a I Jornada de Farmácia da Faculdades Integradas Aparício Carvalho (Fimca). As localidades estudadas foram a Vila da Candelária, Santo Antônio e Portuchuelo. Nessas comunidades a equipe de Tada detectou alto número de portadores do parasita da malária que não desenvolvem a doença, as chamadas pessoas assintomáticas à malária. *Somente na comunidade de Santo Antônio, 50% dos moradores são assintomáticos, afirma o pesquisador; na Candelária, 15%; e em Portochuelo, 30%. Um índice alarmante afirma o pesquisador. *Para Mauro Tada essa pesquisa é uma alternativa para a redução do número de malária em Rondônia. “Os mosquitos transmissores picam os assintomáticos e carregam o parasita da malária. Ao picarem pessoas sadias transmitem a doença”. *Em um trabalho realizado com moradores do Rio Machado, dois grupos foram separados. O primeiro tinha acompanhamento e quando pessoas apresentavam os sintomas, e a doença confirmada, a medicação era aplicada . Em outro grupo, todos os assintomáticos foram tratados. O resultado é que na comunidade em que os assintomáticos não foram tratados o aumento de malária foi altíssimo, já no segundo grupo os gráficos mostraram que poucos foram infectados pelo mosquito. *“Para nós essa é uma alternativa, barata de tratamento e que pode reduzir drasticamente o índice de transmissão da doença. Se você tem um vizinho assintomático, você não precisa ir para fora da cidade, ali no seu bairro mesmo você pode contrair o parasita”, diz Tada. *Mauro Tada conclui que com os assintomático tratados, é possível, através de gráficos, identificar os focos de malária e elimina-los. *Segundo o pesquisador, as pessoas se tornam assintomática, quando na fase jovem adquirem a malária várias vezes. “Chega um momento que ela não se desenvolve mais, mas o parasita está presente no sangue do indivíduo”.
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