Consulado do Galo mobiliza atleticanos para jogo no Acre

Integrante de grupo de torcedores vai a veículos de comunicação de Porto Velho e Rio Branco divulgar o duelo do Atlético-MG contra o xará acreano

Consulado do Galo mobiliza atleticanos para jogo no Acre

Foto: Arquivo Pessoal

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São mais de 3.500 quilômetros separando Belo Horizonte de Rio Branco, no Acre, onde o Atlético-MG estreia quarta-feira contra o xará acreano na Copa do Brasil. Mas essa distância não vai separar o Galo de sua torcida. Um grupo de atleticanos da região Norte do Brasil vem se mobilizando nos últimos dias para promover a partida e marcar presença no Arena da Floresta, local do confronto. Eles não medem esforços e já bateram ponto em programas de rádio e de TV para levar o nome do Atlético-MG.

 

A iniciativa é do Consulado “Galo Porto”, de Rondônia. O grupo se encontra em dias de jogos em um bar da capital Porto Velho para torcer à distância pelo time do coração. Agora, quer sentir a emoção das partidas bem de perto. Antes disso, quer promover o jogo do Atlético.

 

Valdir Alves “Galo”, como ele se define, é o coordenador de consulados da região Norte. O jornalista, mineiro de Mantena, mas criado em Belo Horizonte e há anos vivendo em Rondônia, é assessor de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Acima de tudo, é atleticano. Para ele, não há obstáculos para mobilizar os torcedores alvinegros.

 

“Valdir Galo” já foi a programas de rádio e de TV na capital de Rondônia e também em Rio Branco para falar exclusivamente do Atlético-MG, e claro, das ações preparadas para o jogo pela Copa do Brasil. Ele convoca os atleticanos da região para o jogo na Arena da Floresta. Sonha também em impulsionar a criação do consulado no Acre.

 

- No Acre, não tem consulado do clube, assim como no Amapá. Mas nós já fomos a Rio Branco e demos entrevistas, conseguimos pessoas para instalar o consulado do Galo no Acre. Para o jogo de quarta-feira, estamos organizando uma caravana, com ônibus especial para 50 pessoas, além de outras tantas que vão de carro, ônibus ou avião.

 

Não é uma viagem qualquer. Mais de 500 quilômetros separam as capitais. Depois de horas de estrada, eventos especiais estão previstos em Rio Branco, além, claro, do objetivo maior, que é ver e apoiar o time em campo.

 

- Vamos sair às 22h de terça-feira e chegar em Rio Branco às 7h de quarta. Vamos tomar café no mercado municipal, depois faremos um passeio pelo centro histórico. Às 11h, teremos o evento dos consulados, com a participação de membros da diretoria. Nós do “Galo Porto” seremos os anfitriões. Vamos nos reunir no restaurante O Paço, no centro.

 

 

Em 2010, o Atlético-MG já havia jogado em Rio Branco. Na ocasião, a equipe goleou o Juventus por 7 a 0, com cinco gols de Obina. Muitos atleticanos marcaram presença - eram a maioria, segundo Valdir, que estava entre eles. Mas se encontraram apenas no estádio. Agora, o desejo é fazer uma grande festa durante todo o dia em Rio Branco.

 

- Em 2010, contra o Juventus, muitos virem, mas só se encontraram na Arena, porque ninguém sabia que o outro estava lá. Éramos maioria no estádio. Eu estava lá. Agora, com esse espaço nas rádios e tv’s, estamos informando que teremos um evento às 11h para os irmãos atleticanos, para que todos possam se encontrar e se confraternizar.

 

A “Galo Porto”

 

Criado entre 2014 e 2015, esse grupo de atleticanos reúne cerca de 500 pessoas. O objetivo é divulgar o nome do Atlético-MG e, claro, se encontrar para torcer pelo clube.

 

- Depois de um contato do Geraldo da Galo Salvador, eu reuni os atleticanos que conheço em Porto Velho, apresentei a proposta do consulado, fizemos uma logomarca com as características de Porto Velho, que é o escudo do Atlético com as três caixas d'água, marca maior da cidade, que abasteciam os moradores na época da fundação, e que vieram dos Estados Unidos em módulos para serem montados aqui. Criamos um grupo de whatsapp, perfil no facebook e o twitter. Abrangemos todo o estado de Rondônia. Em Ariquemes, temos a AriGalo. Em Jaru, temos a Galo Jaru, em Ouro Preto (RO), temos a Galo de Ouro, em Ji-Paraná, a Ji-PaGalo. Nosso grupo tem cerca de 500 pessoas em todo estado. Além de ser uma família, nosso consulado é uma equipe. Por isso, ressalto que ninguém faz nada sozinho. É muita gente colaborando voluntariamente por amor ao Galo. Amigos como o advogado Paulo Timóteo, o ortopedista Amaury, o técnico em informática Reginaldo e o professor Manoel Anísio.

 

 

A concentração é no Bar do Maranhão. Em dias de jogos, se encontram para torcer pelo Atlético-MG. O proprietário do estabelecimento é palmeirense, mas ele abre as portas para as duas torcidas.

 

- A gente se reúne no Bar do Maranhão, que é o Ednaldo, um palmeirense. Ele coloca o bar à disposição para essas duas torcidas. Existe aqui uma massa muito grande de flamenguistas e de times do eixo Rio-São Paulo. Minha filha, Maria Clara, de oito anos, é atleticana roxa. Se a gente desse um vacilo, ela torceria para um time desses, porque, na sala de aula, são 40 crianças e só ela atleticana, restante é tudo de time do Rio e São Paulo.

 

 

Além de aproximar os atleticanos, o Consulado “Galo Porto” tenta fisgar aqueles que não têm time na região. Com carisma e garantia de boa companhia para ver os jogos, tem conseguido novos atleticanos.

- Somos uma família. Em Rondônia, tinham pessoas que não torciam para nenhum time. Só pela amizade e vendo a gente sofrendo e vibrando com o Galo, passaram a torcer pelo Atlético-MG, e vestem até a camisa.

 

O que são os Consulados do Galo?

 

Um Consulado é um ponto de encontro de torcedores do Atlético-MG em bares mundo afora, com crianças, jovens, adultos, sempre em clima familiar e de amizade. Organizada por torcedores, a iniciativa já conta com 38 consulados no Brasil e 18 em outros países. No intuito de se aproximar de todos os seus torcedores, o Atlético-MG promove ações de reconhecimento aos Consulados do Galo, grupos de Atleticanos que se organizam mundo afora para ver os jogos do time e apoiar as ações do clube.

 

Consulados no Brasil

 

 

 

Consulados no mundo

 

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