A Polícia Militar em conjunto com o GOE (Grupo de Operações Especiais), tiveram muito trabalho no jogo deste domingo entre Ulbra e Vilhena.
Segundo o comandante Paradela a polícia estava preparada para um possível tumulto já que o histórico dos jogos entre os dois times, não apresenta tranqüilidade. O efetivo destinado para o jogo foi superior ao de outras partidas disputadas com outros times.
Pelo menos quatro torcedores do Vilhena que estavam nas arquibancadas foram presos por desacato e perturbação do sossego.
Ao ser detido um dos torcedores reconheceu que ultrapassou os limites e pediu desculpas a polícia. Algemado o torcedor disse que no calor do jogo e nervoso por estar vendo seu time perder não pensou na hora de agredir verbalmente a polícia.
Os quatro foram conduzidos até a primeira delegacia de polícia para prestarem esclarecimentos.
Prisão de Edinaldo
No fim do jogo a polícia novamente teve que entrar em ação desta vez o tumulto aconteceu no vestiário do Vilhena. A polícia invadiu o local após serem chamados de vagabundo pelo jogador Edinaldo. "Ele não pode desacatar a polícia assim e nós não fazermos nada. Ele nos chamou de vagabundo isso é desacato e por isso ele foi preso" disse Paradela.
A confusão resultou em uma outra prisão de mais um integrante do Vilhena. Uma pedra jogada do campo para arquibancada acabou lesionando três pessoas. Uma das vitimas acompanhou o trabalho da polícia na caça ao agressor para identificar o suspeito.
Sob coação de membros da diretoria do Vec o comandante Paradela mas uma vez teve que intervir na situação. "Nós temos que identificar e prender o agressor, não podemos deixar impune, já que se a vitima vier a morrer por exemplo, todos seremos responsabilizados. Por isso eles (Os jogadores) estão fazendo sua higiene pessoal e nós vamos depois identificar quem é o suspeito e ele receberá voz de prisão" afirmou.
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