SEM EQUIPAMENTOS
Policiais Militares de vários batalhões estão cobrando do comando da PM o fornecimento de máscaras para quem está de serviço na rua. Em redes sociais, vários PMs ameaçam não cumprir jornada de trabalho externo.
DO BOLSO
Alguns policiais que não querem passar por insubordinados compraram máscaras e estão usando no dia a dia. No entanto, a maioria diz que não tem dinheiro e que cabe ao ente público providenciar a proteção dos policiais.
OUTRO LADO
O Comandante da Polícia Militar de Rondônia, coronel Ronaldo Flores, informou que realmente a PM está com um grande demanda de máscaras e o que o governo tem fornecido acaba esgotando rapidamente.
OUTRO LADO 2
Coronel Ronaldo disse que os batalhões estão se virando como podem. Alguns policiais tem comprado, outros as esposas confeccionam e muita coisa é conseguida através de doações de empresários, comerciantes e da própria população.
OUTRO LADO 3
O comandante da PM afirma também que muitas máscaras e outros equipamentos foram comprados com dinheiro doado pelo Judiciário, que tem conhecimento das dificuldades enfrentadas pela Polícia Militar.
OUTRO LADO 4
Ronaldo Flores finaliza dizendo que a Polícia Militar está preparando um processo de compra de equipamentos de segurança em grande escala. A preocupação maior é quanto as informações repassadas pelo Cremero dando conta de que o pico máximo de contaminação pelo coronavírus será em meados de maio.
NOVA REMESSA
NA tarde desta segunda-feira,13, um batalhão da capital recebeu um lote de 250 máscaras descartáveis. O comandante da unidade informou que o equipamento atende à demanda até a próxima quinta-feira.
NOVA REMESSA
O oficial, que pediu para não ser identificado, disse que foram entregues apenas 250 máscaras por batalhão e que a quantidade é insuficiente para atender a todas as equipes. O 5º BPM, por exemplo, é responsável também pelas unidades de Candeias do Jamari, Triunfo e Itapoã do Oeste.
DE VOLTA PARA RONDÔNIA
159 universitários rondonienses, que estavam na Bolívia retornaram para suas casas. Os jovens são estudantes em Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra e devido à pandemia da Covid-19, tiveram as aulas suspensas. Os estudantes estavam confinados na Bolívia devido as barreiras existentes nas fronteiras que impediam a passagem.
UNIÃO DE FORÇAS
Com apoio dos quartéis dos Bombeiros de Campo Grande, Cuiabá e Corumbá, as equipes locais trabalharam durante toda a última semana na missão de trazer os universitários para Rondônia. De Corumbá a Porto Velho, última parada, são 2.600 quilômetros que somam 30 horas de viagem.
TRANSLADO
Os estudantes foram transportados em ônibus cedido pela Emater e Instituto Federal de Rondônia (Ifro). As listas de alunos rondonienses nessas localidades estrangeiras são repassadas pelo Consulado Brasileiro na Bolívia.
DÍVIDA EM DIA
Um dos estados mais afetados pelo coronavírus e com recursos públicos escassos para combater a pandemia, o Amazonas dá mais importância ao passado que ao presente e futuro: pagou dívidas de quase R$750 milhões, cerca de 60% do previsto para o ano inteiro. Parlamentares apontam o vice-governador Carlos Almeida Filho, eminência parda do governo, como o responsável pela opção por pagar dívidas antigas em vez de investir em respiradores e máscaras de proteção ao Covid19.
DÚVIDA
Deputados locais estranham o pagamento, feito após o governador Wilson Lima pedir a eles o reconhecimento do estado de calamidade. O valor gasto com dívidas que poderiam ser pagas ao longo de todo o ano seria suficiente para comprar 15 mil respiradores, pagando caro.
PEDIDO NEGADO
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) até parece entidade de defesa dos interesses de distribuidores. Mantém o cartel que criou para esses atravessadores, negando a produtores e postos de combustíveis o direito à livre concorrência, previsto na Constituição. Está aí algo que MPF e PF poderiam investigar.
PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA
O Supremo Tribunal Federal, que havia escolhido manter a rotina, decidiu implantar sistema de videoconferência no plenário. A primeira sessão virtual da História será realizada na quarta (15), após 129 anos.
CAUSAS DO VÍRUS
O Índice de Confiança do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas atingiu o maior índice dos últimos 12 meses em janeiro, e já caiu para o pior nível da série histórica do levantamento em março.