SEM MITO: Advogados querem impedir que governador use nome de Bolsonaro

Pedido teria sido feito pelo senador Marcos Rogério (PL)

Folha do Sul Online

20 de Agosto de 2022 às 20:24

Atualizada em : 21 de Agosto de 2022 às 13:30

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SEM MITO: Advogados querem impedir que governador use nome de Bolsonaro

Foto: Ação no TRE quer impedir que Marcos Rocha use nome de Bolsonaro em materiais de campanha à reeleição - Divulgação

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O Folha do Sul Online teve acesso à ação movida por um escritório de advocacia de Porto Velho contra o governador de Rondônia, Marcos Rocha, que concorre à reeleição pelo União Brasil.

Ao protocolar a ação junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia, os profissionais do Direito dizem estar agindo em nome da direção nacional do PL, partido ao qual é filiado o presidente Jair Bolsonaro, também buscando a reeleição.

Tudo indica que a ação contra o mandatário rondoniense foi protocolada a pedido do senador Marcos Rogério, candidato do PL ao Governo e cujo nome aparece várias vezes na peça, como suposta vítima de uma ilegalidade cometida por Rocha.

O que os advogados pedem é que o governador não use mais o nome do presidente Jair Bolsonaro em suas peças da campanha e que o material publicitário deixe de ser veiculado e distribuído.

A alegação é que o União Brasil tem como candidato a presidente a senadora sul-matogrossense Soraya Vieira Thronicke.

Embora nunca tenha deixado de afirmar sua boa relação com Bolsonaro, cuja influência o levou a vencer a eleição de 2018, Marcos Rocha poderá ser impedido de manter, pelo menos nos materiais de campanha, o apoio do presidente. Mesmo quando o PSL virou União Brasil e Bolsonaro foi para outra sigla, Rocha continuou defendendo seu nome.

Jogo virou

Na própria ação através da qual tentam “apartar” os dois militares, os advogados usam a expressão “o jogo virou” e lembram que em 2018, Marcos Rocha moveu o mesmo tipo de ação contra Marcos Rogério, que estava em uma coligação adversária, mas surfava na “onda Bolsonaro”, e acabou se elegendo o mais votado naquele pleito por causa da influência do “mito”.

Leia peça judicial completa clicando no arquivo abaixo deste texto.

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