O evento, por meio de oficinas, apresentações culturais e rodas de conversa, celebra a cultura afro-brasileira, promove a igualdade racial e valoriza a identidade quilombola.
Foto: Divulgação
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A Comunidade Quilombola de Santa Cruz, em Pimenteiras do Oeste (RO), se prepara para sediar a segunda edição do Festival Cultural: Reconstruindo o Quilombo em novembro deste ano. O evento é uma celebração vibrante e plural da cultura afro-brasileira, com uma programação rica que vai desde oficinas artísticas até apresentações culturais, palestras e rodas de conversa. O festival tem como objetivo fortalecer a identidade quilombola e promover a igualdade racial e o respeito mútuo entre diferentes etnias.
Organizado pela Rede Diversidade Amazônica, o festival vai oferecer atividades gratuitas como oficinas de fotografia e artesanato, com 50 vagas cada, além de uma exposição de fotografias e literatura quilombola. A programação também contará com apresentações musicais, danças tradicionais, leituras de poemas, exibição de documentários, desfile de moda afro-brasileira e produção de cartazes contra o racismo.
O festival, que foi contemplado no Edital de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2024, promete atrair cerca de 500 participantes, tanto da comunidade local quanto de regiões vizinhas. Andréia Machado, uma das produtoras culturais envolvidas na organização, destaca a importância do evento como uma plataforma para valorizar a cultura afro-brasileira e combater o racismo. “O festival tem um papel crucial no protagonismo da comunidade quilombola, reforçando o orgulho de suas tradições e promovendo o diálogo entre diferentes culturas”, afirma.
Este ano, o evento conta com apoio do Pontão de Cultura Raízes Amazônicas: Celebrando a Diversidade Cultural é coordenado pela ACEMDA, e segue firme em sua missão de fortalecer a cultura regional de Rondônia. O projeto do Pontão foi contemplado no Edital de Seleção Pública MinC – Nº 9, de 31 de agosto de 2023, como parte da política de base comunitária Reconstruindo o Brasil.
Após o sucesso da primeira edição, essa atividade se firma como um evento fundamental para valorizar as histórias, tradições e lendas das comunidades quilombolas. Além de ser um espaço de resistência cultural, o festival promove o diálogo intercultural e busca construir pontes de inclusão e respeito à diversidade.
Com apresentações musicais, danças tradicionais, exposições e rodas de conversa, o festival promete ser um marco cultural na região e no estado de Rondônia, além de contribuir para um futuro de maior igualdade racial e respeito entre os povos.
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