"O reconhecimento contribui para o fortalecimento da nossa identidade cultural", afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes
Foto: Divulgação
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Com a sanção presidencial da Lei Nº 14.900/2024, o estilo de dança passa a integrar o grupo que inclui também as escolas de samba, o forró e as festas juninas. “O reconhecimento contribui para o fortalecimento da nossa identidade cultural, além de valorizar essa dança tradicional presente nas festas juninas promovidas no país”, afirmou a ministra Margareth Menezes.
“As quadrilhas juninas são importantes manifestações das culturas populares e tradicionais do Brasil”, afirma o diretor de Promoção das Culturas Populares da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC) do Ministério da Cultura (MinC), Tião Soares.
Origem
A quadrilha junina desembarcou no país com a corte portuguesa, no começo do século 19. Tem origem no quadrille, dança de salão composta por quatro casais, nascida na Paris do século 18 e pertencente a integrantes da elite. No Brasil, tornou-se popular junto aos aristocratas.
Na sequência, conquistou a população e passou a incluir elementos culturais, religiosos e folclóricos nacionais. Durante este processo, o número de pares cresceu. Além disso, os passos e ritmos franceses foram postos de lado. E o casamento caipira, que precede a dança, além das músicas, foram incorporados.
Desde então, as quadrilhas adquiriram importância social, econômica e turística para vários municípios, sobretudo no Nordeste.
Este ano, em Campina Grande, na Paraíba, cidade famosa por promover uma das maiores festas de São João do Brasil, foi estabelecido, novamente, um recorde. A dança reuniu 1.280 pares, obtendo o 10º título consecutivo de maior quadrilha junina do país.
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