O Fator Amazônico está presente nas 30 propostas aprovadas, dando relevância a região
Foto: Divulgação
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“Em todos os eixos, a maioria das propostas abordou o Fator Amazônico. Isso é algo realmente inédito”, afirmou o conselheiro da Setorial de Audiovisual, cineasta porto-velhense Édier William, ao se referir as propostas aprovadas durante a Conferência Nacional de Cultura (CNC), que aconteceu de 4 a 8 deste mês em Brasília.
Foram aprovadas 30 propostas pelos delegados. “Porém, não sabemos ainda quais delas estão relacionadas diretamente a Amazônia. Só saberemos após a sua publicação pelo Ministério da Cultura”, disse ele. As sugestões aprovadas vão nortear a cultura nacional pelos próximos 10 anos.
Os eixos temáticos forma: Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura, Democratização do acesso à cultura e Participação Social; Identidade, Patrimônio e Memória; Diversidade Cultural e Transversalidades de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural; Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade; e Direito às Artes e Linguagens Digitais.
Segundo Édier, a delegação da região Norte, composta por 268 delegados, marcou presença de forma significativa no evento. “A representação buscou evidenciar as peculiaridades e as demandas culturais dessa vasta área geográfica”, pontuou o cineasta. Rondônia levou 44 delegados, sendo 22 conselheiros do Conselho Estadual de Políticas Culturais de Rondônia - CEPC-RO).
A delegação de Rondônia, de acordo com o conselheiro Édier, pontuou as questões que afligem não só estado, mas também outras áreas menos favorecidas do Brasil, como a Amazônia Legal, o Pantanal e o Sertão brasileiro em uma ação de convergência para que o Fator Amazônico ganhasse peso durante as votações das propostas priorizadas no Plano Nacional de Cultura.
“Discutimos sobre a necessidade de políticas específicas para a cultura nas fronteiras e para a Amazônia”, declarou. Ele afirma que essas discussões transcenderam as fronteiras estaduais e regionais, conectando as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, criando uma frente comum na luta por políticas culturais mais inclusivas e equitativas para os próximos dez anos.
“Voltamos dessa conferência com a certeza de que o Norte e a Amazônia Legal receberão um novo olhar do Minc”, afirmou de forma entusiasmada com os resultados obtidos pela delegação nortista.
A presidente do Conselho Estadual de Políticas Culturais de Rondônia (CEPC-RO), Valdete Sousa, aponta que “agora fica a missão de a comunidade artística e cultural permanecer vigilante e ativa na cobrança pela execução das políticas definidas no novo Plano Nacional de Cultura, que visa sintetizar as propostas prioritárias escolhidas durante a 4ª CNC para os próximos dez anos”.
Ainda segundo a presidente, as atividades desempenhadas pela delegação de Rondônia são um exemplo do papel que os representantes culturais podem desempenhar na formação e na implementação de políticas culturais em um país de dimensões continentais como o Brasil.
“A experiência da 4ª Conferência Nacional de Cultura ressalta a importância da participação social e da regionalização nas discussões culturais, apontando para um futuro mais inclusivo e representativo no âmbito cultural brasileiro”, pontuou.
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