Maradona não gostou da palavra ‘vigarista’ e pediu para o povo da Argentina não assistir ao filme
Foto: Divulgação
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Figura ímpar, polêmico e genial com a bola nos pés e ídolo incontestável de mais de uma geração de fãs do futebol, Diego Maradona protagonizou alguns dos acontecimentos mais memoráveis da história do esporte, como quando marcou o famoso ''la mano de dios'' e o que ficou conhecido como ''o gol do século'', marcado após driblar seis jogadores ingleses e tocar a bola para o gol vazio.
Por essas e outras razões, o jogador virou tema do documentário Diego Maradona (2019), lançado no Brasil pela HBO. Dirigido pelo britânico Asif Kapadia - também responsável pelos premiados Amy (2015), sobre a cantora Amy Winehouse (1983-2011), e Senna, a respeito do piloto brasileiro de Fórmula 1 -, o filme mostra os bastidores da carreira do atleta, sua vida familiar e antigas entrevistas.
O longa de duas horas de duração aborda principalmente o período entre 1984 e 1991 da vida do astro do futebol. Ainda que seja o personagem principal da narrativa, Maradona não concedeu depoimentos para a produção do filme e também ficou de fora da pré-estreia no Festival de Cannes. À época, a distribuidora do filme informou que o motivo da ausência teria sido uma ''lesão no ombro que requer assistência médica''.
No cartaz do filme, foi utilizado o subtítulo ''Rebelde, herói, vigarista e Deus''. O uso do termo ''vigarista'' teria incomodado o argentino, que pediu para que os fãs não assistissem à produção.
''Joguei futebol e ganhei meu dinheiro correndo atrás da bola. Não extorqui ninguém'', comentou Maradona em uma entrevista à rede de TV Univisión. ''Se eles querem atrair o público assim, estão equivocados... O título não me agrada, e se o título não me agrada, o filme não me agradará. Não vão vê-lo'', acrescentou.
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