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Foto: Divulgação
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Diversos títulos voltaram a marcar presença na lista dos livros mais vendidos na Estante Virtual em agosto. Um deles é Quarto de despejo – Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, que ficou novamente na primeira colocação. A obra retrata a história de uma catadora de lixo negra e analfabeta. Logo em seguida, aparece o clássico infantojuvenil O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, e Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie.
O ranking inclui ainda uma novidade: o primeiro romance da escritora Veronica Stigger, Opisanie Swiata, ficou na 10º posição.
Quarto de despejo – Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus
Com linguagem simples, este livro retrata o duro cotidiano de uma favelada. Na obra, uma mulher negra, pobre e semianalfabeta conta o que viveu, sem artifícios ou fantasias. O texto escrito em primeira pessoa do singular registra fatos políticos e sociais importantes do Brasil, entre 1955 e 1960. A leitura nos coloca em contato com cinco anos da vida da personagem, que representa a voz dos excluídos, marginalizados e estereotipados da nossa sociedade desigual.
Quando a pauta envolve magia, este clássico é um dos primeiros que vem à mente de crianças e adultos. Estamos falando daquela magia que é vista poucas vezes na beleza da vida. Antoine de Saint-Exupery narra a história em que um pequeno príncipe conta sua própria história (da sua flor e do seu pequeno planeta). Por meio de imagens simbólicas, o enredo se consolida na representação do próprio escritor em um monólogo interior entre o “eu” e o “outro”.
Pela segunda vez seguida, o best-seller Como fazer amigos e influenciar pessoas aparece na lista dos mais vendidos da Estante Virtual. O livro analisa o impacto da Internet e das redes sociais na comunicação humana. O autor Dale Carnegie utiliza exemplos verídicos e orienta sobre formas de conduta adequadas a esses novos meios de relacionamento social. A obra contempla a nova etiqueta em construção no mundo virtual, incluindo o fenômeno “cyberbullying”.
Esse é um clássico da filosofia moderna. Fundador da ciência política, O príncipe é fruto da época em que foi concebida. O livro, publicado postumamente em 1532, é uma meditação sobre a conduta do governante e sobre o funcionamento do Estado. A obra é um estudo sobre as oportunidades oferecidas pela fortuna, sobre as virtudes e os vícios intrínsecos ao comportamento dos governantes, com sugestões sobre moralidade, ética e organização urbana
Em Vidas secas, Graciliano Ramos alcança o máximo da expressão que vinha buscando em sua prosa. Publicada em 1938, a obra foca na seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro melhor.
A ilha perdida – Série Vagalume, de Maria José Dupré
A Coleção Vagalume marcou gerações. Em A ilha perdida, Maria José Dupré conta a história de Eduardo e Henrique, que resolvem explorar uma misteriosa ilha e descobrir se as histórias que ouvem sobre o lugar são verdadeiras. Os amigos envolvem-se em uma grande aventura, na qual um velho sábio ensina o respeito e o amor à natureza.
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
Em Dom Quixote, Miguel de Cervantes retrata a história de um senhor rural que gostava de ler livros sobre cavalaria. Obcecado, ele acreditava literalmente nas aventuras escritas e decidiu tornar-se um cavaleiro andante. Suas viagens sucedem-se sob a alucinação de que estava vivendo na era da cavalaria; pessoas que encontrava nas estradas pareciam-lhe como cavaleiros em armas, damas em apuros, gigantes e monstros; até moinhos de vento na sua imaginação eram seres vivos.
Num clima de mistério e suspense, um grupo de cinco estudantes enfrenta uma macabra trama internacional liderada pelo sinistro Doutor Q.I.. Ele pretende subjugar a humanidade aos seus desígnios, aplicando na juventude uma perigosa droga. Esta já está sendo experimentada em alunos dos melhores colégios de São Paulo. Este é um trabalho para Os Karas, o avesso dos coroas, o contrário dos caretas.
Um dos clássicos da literatura infantojuvenil, Meu pé de laranja lima retrata a pobreza, a solidão e o desajuste social vistos pelos olhos ingênuos de uma criança de seis anos. Nascido em uma família pobre e numerosa, Zezé é um menino especial, que envolve o leitor ao revelar seus sonhos e desejos. Em conversas com o seu pé de laranja lima, a criança encontra na fantasia a alegria de viver.
Opisanie Swiata, de Veronica Stigger
Essa é a primeira vez que Opisanie Swiata aparece no ranking dos 10 mais vendidos da Estante Virtual. O livro está na lista de estudos para o vestibular do Cefet de Minas Gerais. Primeiro romance de Veronia Stigger, o título é uma espécie de relatos de viagens. A história central é a de Opalka, um polonês de 60 anos que, em sua terra natal, recebe uma carta na qual descobre que tem um filho na Amazônia. O rapaz está internado em estado grave em um hospital e o pai decide viajar para encontrá-lo.
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