O filme fala de amor ao próximo e de solidariedade. Com sutileza, aborda questões pesadas como suicídio e depressão
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(Editado em 24/9, às 15 horas - incluído o horário de exibição)
Estreia nesta quinta-feira,26, e continua até quarta,02/10, sempre às 21 horas, no Cine Veneza, mais um filme que aborda o universo espírita. Desta vez, o longa em pauta é “Divaldo, o Mensageiro da Paz”, história do espirita Divaldo Franco, que mostra seu lado amoroso, humanitário e caridoso.
O filme relata a sua vida desde a infância no interior da Bahia até sua consagração como filantropo e orador em prol da divulgação da doutrina espírita no Brasil e no mundo.
A história começa em 1933, em Feira de Santana, quando o pequeno Divaldo descobre que pode conversar com espíritos e, por isso, sofre rejeição dos colegas de escola, da igreja e do próprio pai. Seu maior apoio está na sua mãe, Dona Ana, interpretada com maestria por Laila Garin.
Na adolescência, Divaldo se muda para Salvador, onde aprende a lidar com sua mediunidade. Acompanhado de Laura (Ana Cecília Costa), ela introduz o espiritismo na família de Divaldo e o ajuda a entender o seu dom mediúnico. Em uma das cenas em que se discute sobre a doutrina em si, uma das frases dela soa mais que urgente para o momento conturbado em que vivemos: “Deus é um só para todas as religiões”.
Ao longo de sua jornada, o longa mostra o espírita questionando e descobrindo sua vocação filantrópica, passando a auxiliar os necessitados de modo cada vez mais consistente, até abrir a Mansão do Caminho – obra social que há 67 anos presta diversos serviços voltados à saúde e à educação para milhares de pessoas todos os dias.
Personagens
O personagem título é interpretado por três atores: na infância, João Bravo; na adolescência e início da vida adulta, Ghilherme Lobo; e mais amadurecido até o presente, o pernambucano Bruno Garcia.
O longa é uma produção cearense da Estação Luz Filmes, com distribuição pela Fox Film do Brasil. A produtora é a mesma que marcou época ao realizar filmes com a temática espírita, impactando o cinema brasileiro nos últimos anos com obras como Bezerra de Menezes – O Diário de Um Espírito (2008) e Chico Xavier (2010).
Narrativa leve
O roteiro de Clovis Mello tem uma narrativa leve. Um didatismo necessário, às vezes, para ajudar o público a entender a diferença do catolicismo para o espiritismo. Mas, ainda assim, não vem com a intenção de segregar e gerar atrito. E, sim, esclarecer o público que deseja entender mais sobre a doutrina. Com sutileza, o filme fala de questões pesadas como suicídio e depressão. Em contrapartida, consegue tirar sorrisos com piadas simples para quebrar o clima de seriedade. Uma característica, inclusive, inerente ao próprio Divaldo Franco e que foi colocada neste longa, é o bom humor.
Atores
Os personagens são interpretados por grandes atores conhecidos do público. Além da atuação sensível e emocionante de Laila, impressionam os trabalhos de Marcos Veras, que dá vida ao Espírito Obsessor de Divaldo, e Regiane Alves, como Joana de Angelis, a mentora espiritual do líder humanitário, que hoje tem 92 anos. Regiane, inclusive, foi escolhida pelo próprio Divaldo para o papel, mesmo com outra atriz escalada.
Fonte: https://jconline.ne10.uol.com.br
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