SESC: Amazônia das Artes e as manifestçaões culturais, por Fabiano Barros

O estado do Pará tem no seu adensado repertorio cultural, as mais diversas manifestações populares, ações culturais e obras de artes

SESC: Amazônia das Artes  e as manifestçaões culturais, por Fabiano Barros

Foto: Raissa Dourado

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O projeto Sesc Amazônia das Artes, em mais de dez anos vem apresentando em seu repertorio que circulam nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Piauí, um mosaico de espetáculos diversificados e livres de qualquer intervenção externa que o transforme ou adapte em sua concepção conceitual.


Como todos sabemos, o estado do Pará tem no seu adensado repertorio cultural, as mais diversas manifestações populares, ações culturais e obras de artes. Em especial a música que em seus mais diversos estilos e ritmos já é conhecida por grande parte do mundo, colocando o Pará em um patamar especial da música de raiz.


Retumbão, Lundu, Banguê, Desfeiteira, Camelu e Carimbó, este popularizado no Brasil, pelo cantor Pinduca na década de setenta, são os ritmos ressignificados pelos músicos Charles Matos (bateria), Luizinho Lins (banjo amazônico) e Sílvio Barbosa (flautas e sax) no espetáculo musical Amazônia Instrumental apresentado em Ji-Paraná no último dia 07 de maio.


Após pesquisas e estudos, o grupo experimenta criar uma junção dos ritmos ancestrais amazônicos com o jazz e rock dos anos 60, por meio do vocal (voz), banjo (corda), bateria (pau) e flauta(sopros).


O espetáculo decorreu de forma didática, e o que, em sua origem foi criado para dançar e festejar em terreiros e festas, conseguiu com excelência apresentar uma estrutura orgânica, propensa a uma contemplação mais aprofundada e sensorial, o qual não eliminou do corpo de alguns, a vontade de bailar durante a apresentação.


Durante o espetáculo o espectador teve a oportunidade de conhecer um pouco a estória da música paranaense. E de forma intercalada com as músicas fomos contemplados com informações de tipos de ritmos, influências que ajudou a construir as sonoridades diversas dessa região e nomes e pequenas biografias de mestres do carimbó, os mesmos que não são citados nos livros de história da música brasileira.

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