CINEMA - Documentário sobre o massacre de corumbiara em RO é destaque em Festival “É Tudo Verdade”

CINEMA - Documentário sobre o massacre de corumbiara em RO é destaque em Festival “É Tudo Verdade”

CINEMA - Documentário sobre o massacre de corumbiara em RO é destaque em Festival “É Tudo Verdade”

Foto: Divulgação

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As reclamações do público de que havia pouco tempo, muitos filmes para ver e quase nenhuma reprise levaram o festival É Tudo Verdade a alterar o seu formato este ano. Em vez de concentrar a exibição de cerca de cem documentários em dez dias, como aconteceu em suas 13 últimas edições, o maior evento dedicado ao cinema documental da América Latina acontecerá em duas partes, simultaneamente no Rio e em São Paulo.
A primeira, entre os dias 25 de março e 5 de abril, dedica-se exclusivamente às mostras competitivas. A segunda parte, prevista para acontecer em agosto, abrigará as mostras especiais já tradicionais no evento, tais como O Estado das Coisas, Foco Latino Americano e 10 Documentários que Mudaram o Mundo.
- Achei melhor aumentar as chances de as pessoas assistirem aos filmes, do que concentrar tudo em uma única época do ano. O desenho ideal talvez seja este -explicou Amir Labaki, o organizador do festival, completando que, na primeira parte serão exibidos entre 53 e 55 documentários. - Já no início do segundo semestre, o número de filmes apresentados deve ser um pouco menor.
Para alegria dos cinéfilos, apesar da crise, o festival continua a ser gratuito.
- É o último dos grandes festivais internacionais no Brasil que tem entrada franca - diz Labaki.
No entanto, o impacto da crise econômica mundial já está sendo sentido. Houve atraso na definição de patrocínios, perda de 15% no orçamento previsto para a edição deste ano e aumento de custos, graças à alta do dólar, que encarece o transporte e aluguel de cópias e a presença de convidados internacionais.
- Felizmente não perdemos nenhum grande parceiro, mas vai ser um ano duro para todo mundo. Apesar do aumento de custo por dividir o festival em duas partes, tenho um prazo maior para captar recursos. Espero que dê para recuperar os 15% que perdemos - torce o organizador.
Outra novidade é que chega ao Rio de Janeiro a mostra Cinemark Première, parceria entre o festival e a rede de cinemas, que apresenta pré-estréias de documentários nacionais e internacionais, aproximando do gênero um público diferente. As sessões serão no Cinemark Downtown e acontecem entre março e abril. No Rio, o festival também acontece nas salas Unibanco Arteplex 6, em Botafogo e no Centro Cultural Banco do Brasil.
Padilha, Coutinho e 'Corumbiara': destaques nacionais
Destacam-se na competição nacional entre longas e médias-metragens filmes como "Garapa", documentário sobre a fome dirigido por José Padilha; "Moscou", no qual o diretor Eduardo Coutinho mostra os bastidores da montagem da peça "Três irmãs", de Tchecov, pelo Grupo Galpão e "Corumbiara", sobre o massacre de uma tribo indígena no sul de Rondônia dirigido por Vicent Castelli. No total, foram selecionados sete filmes nacionais que concorrem ao prêmio de R$ 100 mil.
Entre os 12 competidores internacionais nas categorias de média ou longa-metragem, encontram-se filmes premiados em festivais internacionais e inéditos no Brasil. "Esquecido papai" apresenta a história de Richard Minnich, pai de um dos diretores do filme, que perdeu a memória em um acidente de carro sem gravidade. A investigação sobre se ele teria mesmo um problema de saúde, ou estava fugindo de uma realidade que não suportava valeu ao longa-metragem o prêmio especial do Juri no IDFA de 2008.
"Perturbados", vencedor do festival de Dubai, mostra o cotidiano de uma clínica japonesa que trata de doentes mentais. "René" narra a vida de um criminoso e conquistou o "Oscar" europeu de documentário, além do prêmio de melhor longa documental em Leipzig. "Tias duronas", melhor documentário internacional no Sundance, mostra as militantes do Bobbi Bear, entidade que luta em favor de vítimas de abuso sexual na África do Sul. "VJs de Mianmar - Notícias de um país fechado", mostra a batalha cotidiana de um grupo de video-repórteres que desafiam a ditadura na antiga Birmânia para fazer reportagens.
O cineasta e militante israelense Avi Mograbi é o convidado desta edição. No Rio, ele participa de uma sessão de seu filme "Z32" seguida de debate no dia 4 de abril. Em São Paulo, ele estará na conferência que encerra o festival.
 
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