Ex-ferroviários comemoram 75 anos de nacionalização da Estrada de Ferro Madeira Mamoré

Ex-ferroviários comemoram 75 anos de nacionalização da Estrada de Ferro Madeira Mamoré

Ex-ferroviários comemoram 75 anos de nacionalização da Estrada de Ferro Madeira Mamoré

Foto: Divulgação

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*Neste domingo, ex-ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré apresentaram nova diretoria da Associação dos ex-servidores da ferrovia que deu origem a cidade de Porto Velho e posteriormente ao estado de Rondônia. *A data foi escolhida para comemorar, também, os 75 anos de nacionalização da ferrovia. A cerimônia foi aberta pelo representante do governo do estado, o titular da Secretaria de Cultura Esporte e Lazer-Secel, Antonio Ocampo; pelo novo presidente da Associação, Paulo de Castro Ramos; pelo advogado Antonio Ferreira. Do Patrimônio da União; Luiz Leite, representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural Nacional - IPHAN; pelo deputado federal Eduardo Valverde e convidados. Todos participaram também de um café da manhã no próprio local das comemorações. *Em nome do governo, Ocampo falou das medidas adotadas pelo Patrimônio da União que dirimiu e especificou quais as funções do município, do Estado e da União, no contexto de preservação e revitalização da Estrada Ferro Madeira Mamoré. Ele lembrou também que o dia de ontem, 10 de julho (há 75 anos atrás, ou seja, em 1931) foi o dia que o governo federal brasileiro nacionalizou 100% a ferrovia, que sem dúvida foi a primeira obra binacional. “O Brasil e a Bolívia com certeza são os verdadeiros signatários desse patrimônio que foi construído numa das maiores odisséias já registrada na história da construção civil brasileira”. *Ocampo falou também da coincidência do dia 10 de julho de 1972, quando o mesmo governo brasileiro, “sem muito respeito a nossa história, desativou a ferrovia, para tristeza de todos nós filhos de Rondônia. Desde então a Ferrovia vem sendo dizimada por ladrões e descompromissados com a história dessa estrada, construída a preço de milhares de vidas”. O titular da Secel acrescentou: “foi uma obra construída por mais de 40 etnias. E que hoje mesmo tendo sido motivo de um seriado global, ela ainda depende de muita ação e trabalho, para voltar a funcionar para o turismo”. * Antonio Ferreira, representante do Patrimônio da União, que defende uma administração compartilhada, entre a União, o Estado, município e a Associação dos Amigos da Estrada de Ferro e dos ex-ferroviários, foi elogiado pelo representante da Associação do Pequeno Micro Empreendedores da Praça de Alimentação Madeira Mamoré, Naldo Guarraz, que espera que a EFMM volte a sua plenitude o mais rápido possível e que haja vontade e seriedade nas ações oficiais. ***Leia também: Cineoca exibe filmes do Itaú Cultural
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