Além os furtos a cabos de energia, postes de luz e tapumes, os usurários de entorpecentes estão tomando posse de galpões e construções abandonadas para servir de abrigo e fonte de dinheiro para sustentar o vício. Para os comerciantes e moradores da região, a situação está insustentável e não se vê ações concretas dos poderes públicos para garantir a segurança na região.
Vários imóveis que foram deixados sem cuidados estão sendo depredados por viciados que estão levando partes como telhas, portões e qualquer objeto que tenha valor de revenda para as conhecidas “bocas de fumo”. Segundo denúncias de moradores da região, os ferros-velhos localizados no bairro Cai N’Água seriam responsáveis por receptar partes dos materiais subtraídos pelos usuários, o que gera o comércio de droga e crie forças do crime nas localidades arredores.
A indignação maior da população é que o patrulhamento não tem se mostrado efetivo, o que pode gerar o início da cracolândia portovelhense. O uso desenfreado de entorpecentes no centro da cidade aumenta a cada dia e com isso os furtos ficam mais frequentes tornando a convivência na região receosa e recolhida.
Não bastando os prédios abandonados, lojas e comércios também são alvos dos furtadores que arrombam e levam o que podem, causando prejuízos e temor aos investidores do centro.
Os moradores cobram providências e questionam indignados com as autoridades em busca de policiamento efetivo, segurança e políticas públicas que possam resolver o problemas que vem ganhando dimensão.