FLAGRANTE: Suposto lixão clandestino é registrado na área urbana de Porto Velho

Nas imagens é possível constatar a formação de chorume

FLAGRANTE: Suposto lixão clandestino é registrado na área urbana de Porto Velho

Foto: Divulgação

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Um flagrante registrado em um terreno localizado na rua Corticeira, bairro Ulisses Guimarães, dentro do perímetro urbano da cidade, pode indicar um crime ambiental ocasionado pelo descarte irregular de lixo. 
 
Nas imagens registradas, é possível constatar que caminhões caçamba descarregam todo o tipo de entulho, inclusive com a proliferação de chorume, líquido que infiltra no solo e contamina o lençol freático. 
 
 
Vale ressaltar que os lixões a céu aberto estão proibidos por Lei justamente por conta do grau de impacto na degradação da natureza que eles ocasionam. O local já está acumulando uma pequena montanha de entulho. 
 
Esse possível lixão clandestino vem gerando transtorno a comunidade, e caso não seja fiscalizado pelas autoridades competentes, levará a pesadas consequências futura à saúde de quem vive nessa região.
 
 
ATUALIZAÇÃO
 
O presidente da associação dos transportadores de resíduos de Rondônia, Cristiano Matos, buscou a redação do jornal Rondoniaovivo para esclarecer o suposto flagrante de descarte irregular de lixo dentro do perímetro urbano de Porto Velho. 
 
De acordo com Cristiano Matos, o local não é um lixão irregular, mas se trata de um centro de tratamento e separação dos entulhos, utilizado por um grupo de 25 empresas "papa entulhos" que integram a associação à qual ele preside. 
 
"Nós somos responsáveis pela coleta de quase todos os entulhos produzidos pela população de Porto Velho. Quando o lixão fechou, as empresas ficaram obrigadas a descarregar as caçambas em apenas um local privado, que elevou o preço do serviço para mil reais. Hoje conseguimos oferecer um serviço em torno dos R$ 450, isso, após a união das empresas e a instalação desse centro", esclareceu Cristiane Matos. 
 
Ainda de acordo com Cristiano Matos, as imagens apresentadas na denúncia são antigas e mesmo assim não apontam qualquer indício de presença de lixo orgânico em todo a sua extensão, uma vez que apenas entulhos são descartados nesse local, que inclusive, possui licença ambiental emitida pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema). 
 
"O nosso centro de tratamento possui a autorização da secretaria do Meio Ambiente. Nós empregamos pessoas da comunidade que vive na região, também promovemos ações de compensação, como o encascalhamento de ruas, tudo isso para que a nossa categoria consiga oferecer um preço e serviço digno à população", finalizou Cristiano Matos. 
 
A licença ambiental emitida pela Sema e autoriza o funcionamento do centro de tratamento da associação dos "papa entulho" de Porto Velho tem vigência até o ano de 2028. 
 
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