O Dia das Bruxas, data importada dos Estados Unidos, é comemorado nesta terça-feira (31). Crianças moradoras de condomínios se fantasiam e tocam campainhas da vizinhança em busca de doces, lojas de fantasia recebem mais clientes, plataformas digitais e as salas de cinema são invadidas pela temática de Halloween.
O mundo da sétima arte é um mar de opções, vasto e infinito e recheado de escolhas para todas as datas. Um dos gêneros que mais faz sucesso, no streaming e nos cinemas, é o terror.
Para além de Barbie, dirigido por Greta Gerwig, e o filme-concerto ‘The Eras Tour’, produzido pela cantora Taylor Swift, os filmes de terror são os únicos que fogem da homogeneidade de ultraprocessados lançados pela Marvel e DC e atraem público para dentro das salas que sofreram, e continuam sofrendo, com o efeito da pandemia do Coronavírus.
Historicamente, filmes de terror têm melhor desempenho durante crises econômicas. Com médio e baixo orçamento, são baratos de produzir e geram ótimo custo/benefício para os estúdios hollywoodianos. É o caso de “Fale Comigo”, lançado este ano. Com orçamento de $4.5 milhões, o horror distribuído pela produtora A24 foi aclamado pela crítica especializada e movimentou mais de 90 milhões de dólares mundialmente.
“Fale Comigo” é estrelado por Sophie Wilde. É sobre uma mão embalsamada que permite contato com o mundo dos mortos. É um terror delicioso e muito bem feito, o que, infelizmente, não é o caso de outras longas metragens horrendas disponíveis no cinema.
“O Exorcista - O Devoto”, que está em exibição no Cine Veneza, é a continuação do clássico homônimo de 1973. Apesar de muito esperado pelos fãs do filme original, não agradou o público e nem a crítica. Vale a pena conferir, pela experiência ou para se assombrar com a péssima qualidade dos diálogos e sustos baratos.
“Five Nights At Freddy's”, também em exibição no Veneza, apesar de igualmente sacal, é um pouco mais criativo e travesso que “O Devoto”. Com Josh Hutcherson (Jogos Vorazes) no papel principal, “Freddy’s” é a adaptação cinematográfica da franquia de jogos de mesmo nome. O filme, de duas horas de duração, é engraçado por ter como vilões principais um grupo de bonecos animatrônicos. Vale a pena para adolescentes, que naturalmente são atraídos por videogames e o gênero do horror.
Para conferir a programação completa do Cine Veneza, clique aqui.
No streaming, opções assombrosas podem ser encontradas com facilidade na Netflix, no HBO Max e no Prime Video. O Rondoniaovivo selecionou alguns, e a lista pode ser conferida abaixo.
Misturando terrir (humor e terror) com ficção científica, o filme estrelado por Kiernan Shipka (Sabrina, Mad Men) é um ‘trash’ engraçadinho e moderadamente assustador. Fãs de “A Morte Te Dá Parabéns” devem gostar.
A Salvo - HBO Max
Estrelado por Juliane Moore e dirigido por Todd Haynes, “A Salvo” é um suspense psicológico sobre uma dona de casa que desenvolve alergia a toxinas e produtos domésticos comuns.
As Boas Maneiras - Netflix
Misturando lesbianismo e ocultismo, “As Boas Maneiras” é um terror nacional independente estrelado por Marjorie Estiano (Sob Pressão) e Isabél Zuaa (Doutor Gama) que acompanha uma mãe solteira e a babá de seu filho ainda não nascido. Grávida, Ana (interpretada por Estiano) desenvolve hábitos noturnos cada vez mais estranhos.
X & Pearl - Prime Video
Ambos estrelados pela neta da atriz brasileira Maria Gladys, Mia Goth, X e Pearl foram sucessos internacionais de bilheteria mundial.
“X” ou “A Marca da Morte” acompanha uma equipe de cineastas que está produzindo um filme adulto em uma fazenda na zona rural do Texas. Aterrorizados pelo casal de idosos donos da fazenda, o grupo de jovens precisa lutar pela vida quando são pegos “no ato”.
“Pearl”, prequela de X, também estrelado por Goth, conta a história da antagonista homônima de X. Referenciado “O Mágico de Oz” e outros clássicos do cinema americano, “Pearl” é dirigido por Ti West e produzido pela A24.
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