Todo final de ano é marcado por reflexões e balanços que ajudam a entender tendências e comportamentos que moldaram os últimos 12 meses. E, no mundo digital, um dos relatórios mais aguardados – e inusitados – é a retrospectiva do Pornhub. O site americano, referência global em streaming de conteúdo adulto, reúne e divulga dados detalhados sobre o consumo de pornografia ao longo do ano.
Esses números vão além da curiosidade e oferecem insights fascinantes sobre como hábitos culturais, avanços tecnológicos e até eventos globais influenciam o comportamento dos usuários em uma das áreas mais sensíveis, repletas de tabu e menos discutidas da internet.
O relatório ainda mostra quanto tempo as pessoas passam consumindo este tipo de conteúdo, quais foram as pesquisas feitas, quais atrizes tiveram mais visualizações, fetiches, porcentagem de homens e mulheres que acessam e quais países lideram o ranking.
O Brasil entre os maiores consumidores de conteúdo adulto
O Brasil subiu três posições no ranking mundial de consumo de conteúdo adulto, tornando-se o sétimo maior país que mais acessa o Pornhub. Essa ascensão reflete mudanças no comportamento online dos brasileiros e destaca tendências globais em relação à popularização do acesso a conteúdos pornográficos, confira o gráfico abaixo.
Dados consumo pornografia em 2024 - Fonte: Pornhub Insights com tradução de
porno brasil
Esse número só não é maior pois a atenção do brasileiro é dividida entre outros gigantes da indústria como o Xvideos, que é queridinho dos internautas por aqui e é o site número um nesta categoria. Entre os demais sites de conteúdo adulto que figuram entre os mais acessados pelos brasileiros, destacam-se as plataformas xnxx e XHamster.
O que o Brasileiro pesquisa?
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Hentai;
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Brasileira;
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Punheta guiada;
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Brasileira casada;
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Verdade ou desafio;
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Boquete babado.
A estrela pornô melhor ranqueada pelos usuários brasileiros foi Elisa Sanches, seguida por Abella Danger e depois Lana Rhoades.
Nos dados da comparação de homens x mulheres, no Brasil, 37% do público que acessa conteúdo pornô são mulheres e 63% são homens. O estudo mostra ainda que o publico feminino que consome pornografia online vem crescendo a cada ano, subindo de apenas 24% em 2014 para 38% em 2024.
Esse crescimento reflete mudanças culturais e sociais significativas, incluindo uma maior abertura sobre a sexualidade feminina e o acesso a conteúdos digitais personalizados. Isso também indica uma possível transformação no mercado de pornografia, com a criação de conteúdos mais voltados para atender às preferências do público feminino.