Diante da repercussão, a escola divulgou uma nota destacando que documentos foram enviados à Secretaria de Educação relatando os problemas com a carne e o arroz utilizados na merenda, esperando que providências fossem tomadas.
Escola Jornalista Armando Nogueira vem a público esclarecer acerca da denúncia sobre a qualidade da carne.
1. A carne chega congelada, impossibilitando a verificação imediata da sua qualidade.
2. Se o gestor se recusar a receber uma carne congelada por “suspeita” de má qualidade, essa não será reposta imediatamente, gerando assim, falta do alimento previsto no cardápio para os alunos.
3. A gestora não recebeu qualquer resultado oficial da sindicância instaurada por servir um prato de comida aos funcionários de uma escola em tempo integral. Ressaltamos que desde 2017 foi adotado esse procedimento nas escolas integrais, pois os funcionários cuidam dos estudantes e fazem pedagogia da presença no almoço.
4. Serão todos os gestores culpabilizados pela merenda de má qualidade que vem sendo entregue nas escolas? E todos aceitarão essa culpa?
5. Tal fato foi reportado à Secretaria (temos documentos comprovando). Após ser reportado que tanto a carne quanto o arroz não estavam com boa qualidade, não deveriam ter sido tomadas as providências junto aos fornecedores? Porque não tomar uma atitude e sempre culpabilizar os gestores por algo que já deveria ter sido resolvido junto ao fornecedor?
6. A Escola se coloca a disposição da imprensa para eventuais esclarecimentos.
Nota na íntegra da SEE
A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), a respeito da qualidade da carne fornecida aos alunos da escola de ensino integral Armando Nogueira, vem esclarecer que:
A responsabilidade do recebimento da carne e da verificação da qualidade é da gestão da escola, de acordo com o contrato.
À Secretaria de Educação cabe licitar, indicando as especificações, priorizando sempre a qualidade do alimento que deseja receber, e pagar pelo produto que solicitou.
Assim sendo, se está chegando outro tipo de carne que não o licitado pela SEE, cabe à equipe gestora informar e, inclusive, não receber o produto, comunicando o fato ao Departamento de Alimentação Escolar da Secretaria.
Esclarece, ainda, que não é por conta de “denúncias” que tenha feito em relação à qualidade da carne que a gestora em questão está sendo afastada do cargo, mas, é por conta do não cumprimento dessas e de outras responsabilidades inerentes ao cargo que qualquer gestor poderá ser afastado ou responder, inclusive, processos administrativos.
Por fim, a SEE informa que será aberto processo administrativo interno para apurar a denúncia em relação à qualidade da carne fornecida à escola e reafirma o compromisso em fornecer uma alimentação da melhor qualidade a todos os estudantes e, ainda, o respeito com a transparência em todos os processos que envolvem a Educação.