O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou na última terça-feira (26) que o imposto federal do diesel vai voltar a ser cobrado a partir de 1º de janeiro de 2024.
Haddad afirma que, apesar do aumento, o preço do combustível não vai aumentar. O ministro citou até a possibilidade de uma redução no preço, já que a Petrobras anunciou corte nos valores do combustível a partir desta quarta (27).
"Essa reoneração vai ser feita, mas o impacto da reoneração é de pouco mais de R$ 0,30 e o impacto da redução do preço já anunciado pela Petrobras no mês de dezembro é de mais de 50%", disse Fernando Haddad. "A partir do dia 1º de janeiro, se comparar o preço do diesel com o dia 1º dezembro de 2023, você tem uma queda do preço da Petrobras mesmo com a reoneração. Não tem razões para aumentar, tem razões para diminuir.”
O preço dos combustíveis no Brasil flutua desde 2022, quando o então presidente Jair Bolsonaro zerou impostos sobre os produtos. O governo Lula retomou a cobrança sobre a gasolina no meio do ano, mas a reoneração do diesel havia ficado para depois.
A reoneração do diesel faz parte do plano de Fernando Haddad para a manter a meta de zerar o déficit fiscal em 2024.