Nesta quinta (07), Mauro Cid entregou um termo de intenção de delação premiada ao Supremo Tribunal Federal. A Polícia Federal aceitou a proposta do militar, que foi braço direito de Jair Bolsonaro durante o governo do ex-presidente.
O Ministério Público Federal ainda precisa dar condições para o acordo ser firmado - O que depende das informações que Mauro Cid está disposto a revelar. A delação precisa também ser homologada pelo STF.
As informações foram reveladas pelo blog da jornalista Andreia Sadi. De acordo com a publicação, a intenção de Cid em fazer um acordo de delação já vinha sendo discutida nos depoimentos à PF que ele prestou nas últimas semanas.
Após ficar calado nas primeiras conversas com a polícia e na CPI dos 8 de Janeiro, em 28 de agosto o militar depôs durante 10 horas sobre o caso de invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça – suspeito de ser orquestrado por bolsonaristas, com objetivo de colocar em xeque o sistema judiciário brasileiro.
Mauro Cid está preso há 127 dias, é investigado por suspeitas de fraudes em cartões de vacina e também em outros casos do entorno do ex-presidente.