CRUELDADE: Casal é preso nos EUA por manter filho adotivo preso dentro de caixa

Em depoimento à Corte do Condado de Palm Beach, o casal se declarou inocente das acusações e pagou US$ 100 mil (cerca de R$ 520 mil) para responder ao processo em liberdade

CRUELDADE: Casal é preso nos EUA por manter filho adotivo preso dentro de caixa

Foto: Divulgação

Um casal foi preso nos Estados Unidos por abuso infantil agravado e cárcere privado depois de passar cinco anos mantendo o filho adotivo aprisionado em uma caixa na própria residência na cidade de Júpiter, na Flórida.
 
Tracy e Timothy Ferriter, ambos de 46 anos, foram presos pela polícia local. Em depoimento à Corte do Condado de Palm Beach, o casal se declarou inocente das acusações e pagou US$ 100 mil (cerca de R$ 520 mil) para responder ao processo em liberdade.
 
Em decisão na última quarta-feira (9) pela manhã, a Justiça local determinou que o casal não pode manter contato com a vítima e nenhum de seus outros três filhos – estes biológicos – sem autorização do Departamento de Crianças e Famílias da Flórida.
 
Entenda o caso
 
A investigação começou em janeiro do ano passado, quando o filho adotivo, hoje com 14 anos, conseguiu fugir de casa e foi reportado como desaparecido pela família.
 
Em uma visita à residência dos Ferriters, um policial estranhou a estrutura de pouco mais de dois metros por dois metros na garagem da família. Inicialmente, Tracy disse que usava o local como uma espécie de escritório, mas depois afirmou que tratava-se de um depósito.
 
O mistério só foi solucionado no dia seguinte, quando a vítima foi localizada na escola onde estudava. O rapaz contou aos agentes que era mantido na caixa e liberado somente para ir ao colégio, passando cerca de 18h por dia no local.
 
No pequeno compartimento, havia apenas um colchão, uma câmera e um balde, no qual o garoto fazia suas necessidades e do qual ele próprio era responsável pela limpeza. Um abajur era a única fonte de luz, mas só podia ser controlado do lado de fora da caixa.
 
O jovem contou que era constantemente agredido com cinto e corda de ginástica, além de alvo de cusparadas dos pais. “Eu sinto que ninguém me ama”, dizia ele repetidamente aos policiais.
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