Procedimentos cirúrgicos foram suspensos na manhã de quinta-feira por falta de material hospitalar
Foto: Divulgação
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Familiares denunciaram na manhã da última sexta-feira (14) que a dona de casa Marta Ferreira Caldas, 29, grávida de nove meses, passou mais de 24 horas com o bebê morto na barriga e sentindo fortes dores no Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth.
Ela chegou à unidade de saúde quinta-feira (13), por volta das 10h, sentindo contrações para ter o bebê. Após passar por ultrassonografia, foi descoberto que o feto estava há pelo menos dois dias sem vida. A partir daí, a dona de casa passou a aguardar por mais de 24 horas por uma vaga para que ele fosse retirado.
Até o fim da manhã de ontem, familiares disseram que a situação dela permanecia do mesmo jeito e que ainda não havia uma previsão de quando os médicos iriam fazer a cirurgia para retirar o bebê. Desde que deu entrada na maternidade, Marta sente dores e familiares temem que ela possa ter complicações devido à demora na realização da cesárea.
Vanessa Fonseca Caldas Bezerra, parente de Marta, está acompanhando a situação e explicou que já tentou conversar com os responsáveis pela maternidade para que ela seja atendida o quanto antes.
"O bebê se encontra sentado e não tem condições de ela fazer o parto normal. Pelo que está parecendo, querem que seja normal. Eu já falei com as médicas para ser cesárea, mas estão dando todas as prioridades na frente. Dizem que tem prioridade maior que a dela, sendo que ela está em uma situação muito crítica", disse.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informou que o Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth adotou todos os procedimentos e métodos adequados para monitorar e preservar a vida da paciente, após confirmar o óbito fetal.
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