Janeane Rodrigues da Silva Fidelis Klug Cresqui, 42, morreu após procedimento cirúrgico, em uma clínica da cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, no último final de semana. A mulher era servidora pública e teria pago cerca de R$ 10 mil para pela lipoaspiração na barriga. Ela foi de ônibus para o país vizinho e retornou dentro de um caixão, com diversos hematomas pelo corpo.
A servidora seguiu de ônibus para o país vizinho. Apenas o marido dela e alguns familiares sabiam do procedimento. Ainda não se sabe o que teria acontecido durante a realização da cirurgia.
O atestado de óbito, emitido no país vizinho, aponta que a vítima sofreu infarto cardíaco em decorrência de um coágulo intravascular. A morte foi confirmada às 15h30, do último sábado (23). O documento detalha ainda que a paciente entrou em um quadro de palidez, ficou fria e que não era possível ouvir a frequência cardíaca dela.
Depois de a mulher morrer, a clínica enviou o corpo embalsamado, em um caixão, até a cidade de San Matías, próxima da divisa com Mato Grosso. Quando tomou conhecimento do caso, a família pagou R$ 1.700 à Funerária Pax Silva, de Cáceres, para transladar os restos mortais da vítima.
Quando o caixão foi aberto, a família se deparou com a vítima somente com uma blusa preta, corpo cheio de hematomas, por conta do procedimento. O velório aconteceu nesta segunda-feira (25), no bairro Coophema. O sepultamento aconteceu no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá.
A família ainda suspeita que possa ter acontecido um erro médico. A reportagem tentou contato com a clínica, através de mensagens no Facebook, mas não obteve retorno até a publicação.