Ataque ao Parlamento reviveu medo do terror na capital britânica
Foto: Divulgação
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o aniversário de um ano dos atentados que mataram 32 pessoas em Bruxelas, capital da Bélgica, em 22 de março de 2016, a cidade de Londres, no Reino Unido, voltou a ser palco de um ataque terrorista.
Ainda com a memória das explosões provocadas por jihadistas em julho de 2005, com 52 vítimas, a maior metrópole britânica ficou aterrorizada por conta de um novo atentado, cujas circunstâncias ainda permanecem envoltas em mistério.
Veja o que já se sabe até aqui sobre a ação desta quarta-feira (22):
O atentado
A Polícia Metropolitana de Londres ainda não esclareceu a dinâmica do atentado, mas a ação começou quando o agressor atropelou diversas pessoas na calçada da ponte de Westminster, situada em frente ao palácio homônimo, que abriga a sede do Parlamento, com um veículo modelo SUV.
O carro seguiu pela área de pedestres até se chocar contra uma grade do edifício. O motorista desceu do automóvel armado com uma faca e tentou invadir o prédio do Congresso, mas foi contido por dois policiais, sendo que um deles acabou esfaqueado e morto.
Segundo testemunhas, o outro começou a pedir ajuda, enquanto o agressor prosseguia sua corrida rumo ao Parlamento. Dois agentes à paisana o intimaram a parar e, ignorados pelo agressor, dispararam contra ele duas ou três vezes.
As vítimas
O representante da Scotland Yard, Mark Rowley, confirmou que cinco pessoas - incluindo o autor da ação - morreram no ataque terrorista ocorrido em Londres nesta quarta-feira (22) e outras 40 ficaram feridas. (ANSA)
O agente morto trata-se de Keith Palmer, 48 anos, que há 15 trabalhava como policial. Ele era casado e tinha um filho, segundo a mídia britânica. (ANSA)
O agressor
O homem acusado de realizar o ataque ao Parlamento britânico foi identificado como Trevor Brooks. Segundo o Independent ele teria nascido no Reino Unido e havia se convertido ao islã aos 18 anos.
A autoria
A Scotland Yard confirmou que o atentado foi um ato terrorista, mas nenhum grupo reivindicou sua autoria até o momento. Nas redes sociais, simpatizantes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) comemoraram o ataque e o definiram como uma "vingança" pelos bombardeios britânicos em Mosul, ex-fortaleza da milícia no Iraque.
O Reino Unido já foi palco de atentados de simpatizantes da Al Qaeda, em 2005, e de extrema-direita, em junho do ano passado, quando o ultranacionalista Tommy Mair assassinou a deputada Jo Cox, defensora da permanência do país na União Europeia.
Autoridades
A primeira-ministra britânica, Theresa May, estava no Parlamento na hora do ataque, mas foi rapidamente evacuada do local, que suspendeu todas as suas atividades, e levada para seu gabinete na Downing Street. Já o Palácio de Buckingham, residência oficial da rainha Elizabeth II, teve sua segurança reforçada. (ANSA)
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