Tati Quebra-Barraco estava fazendo uma apresentação em Belo Horizonte quando soube da morte do filho. Em seu perfil no Facebook, ela conta que teve de terminar o show como se nada tivesse acontecido. “Depois desabei”, confessou.
Foto: Divulgação
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“A PM tirou um pedaço de mim que jamais será preenchido. A PM matou meu filho. Essa dor nunca irá se cicatrizar.” Foi assim, num post na rede social Twitter, que a funkeira carioca Quebra-Barraco lamentou a morte de Yuri Lourenço da Silva, de 19 anos. O primogênito de Tati foi morto com um tiro no rosto durante uma operação policial na Cidade de Deus, zona oeste do Rio de Janeiro.
A ação vitimou também Jean Rodrigues de Jesus, de 22 anos, que estava com Yuri. O capitão Daniel Cunha Neves, responsável pela UPP da Cidade de Deus, os policiais foram até à localidade para apurar uma denúncia de tráfico de drogas. Eles teriam sido recebidos a tiros – Silva e Jesus foram atingidos. A dupla foi levada até o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos. O caso será avaliado agora pela Divisão de Homicídios da polícia do Rio de Janeiro.
Tati Quebra-Barraco estava fazendo uma apresentação em Belo Horizonte quando soube da morte do filho. Em seu perfil no Facebook, ela conta que teve de terminar o show como se nada tivesse acontecido. “Depois desabei”, confessou.
No final do texto, ela se perguntou onde teria errado na educação de Silva e que iria se dedicar à neta, filha de Yuri. “Agora temos a Pérola para educar, melhorar o que não fui capaz de fazer por você. Me desculpe se fui uma péssima mãe ou se ensinei da maneira errada, eu só queria o seu melhor.” Yuri Lourenço da Silva já havia sido preso em flagrante em novembro do ano passado, por furto qualificado. Ele foi condenado a dois meses de reclusão, mas depois de oito meses sua pena foi convertida em punição alternativa – limitação de fim de semana e prestação de serviços à comunidade.
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