Mulher de Cunha visita ex-deputado na carceragem da PF

Claudia saiu sem falar com a imprensa. De roupa preta, óculos escuros e cabelos tingidos em um tom mais escuro, usando um coque, passou incólume pela recepção e pela entrada da PF, sem ser identificada por populares.

Mulher de Cunha visita ex-deputado na carceragem da PF

Foto: Divulgação

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A jornalista Claudia Cruz, mulher do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), visitou o marido na carceragem da Polícia Federal em Curitiba na manhã desta sexta-feira (21). Cunha está preso no local desde a tarde de quarta-feira. A visita durou duas horas: das 8 às 10 horas.

Claudia saiu acompanhada do advogado Marlus Arns, que, ontem, disse na sede da PF, aos jornalistas, que nenhum parente de Cunha o visitaria em Curitiba a fim de poupá-los --o preso e os familiares -- de desgaste com eventuais protestos. Na ocasião, Arns justificou que "os ânimos na sociedade estavam exaltados".

Claudia saiu sem falar com a imprensa. De roupa preta, óculos escuros e cabelos tingidos em um tom mais escuro, usando um coque, passou incólume pela recepção e pela entrada da PF, sem ser identificada por populares.

Ao saírem, ela e o advogado entraram em um carro branco com placas de Curitiba, sede do escritório de Arns, um dos três que atendem Cunha --os outros dois escritórios são do Rio e de Brasília.

Pelas regras da PF, a visita semanal de presos só pode ser feita às quartas-feiras em horário comercial, ou seja, das 8h às 18h. Questionada sobre a visita da jornalista hoje, a assessoria de imprensa da instituição informou que, "pelo fato de ele [Cunha] ter chegado na quarta-feira em condições especiais e específicas, ou seja, no final da tarde, sem possibilidade de recebimento de visita", o encontro foi liberado.

Cunha chegou à Superintendência da PF na capital paranaense, na quarta-feira às 17h30.

O advogado disse ontem que entraria com pedido de habeas corpus no TRF-4 (Tribunal Regional Federal), em Porto Alegre, ainda hoje. Na saída com a jornalista ele não confirmou; a assessoria do escritório, contudo, informou que essa previsão, por ora, continua valendo.

A suposta não visita de Claudia ao marido é a segunda declaração da defesa de Cunha que cai por terra horas depois de o advogado se pronunciar.

Também ontem, o advogado havia dito que o ex-deputado não teria feito nenhum pedido especial, por exemplo, em relação à alimentação --de modo que sua primeira refeição, na quarta, foi a mesma marmita servida aos demais presos: arroz, feijão e frango.

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