As advogadas, que atuam em um escritório da cidade, disseram à Rede Record que foram procuradas pela mãe do vigilante e que ele não se incomodou ao saber que seria defendido por mulheres.
Foto: Divulgação
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O vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, que confessou ter matado 39 pessoas, entre elas oito moradores de rua e ao menos 16 mulheres, será defendido por um grupo de advogadas. O primeiro defensor, Thiago Huascar, deixou o caso nesta segunda-feira (20). As três advogadas não definiram se todas representarão o suspeito, que foi interrogado ontem à noite durante sete horas.
Algemado e escondendo o rosto, Rocha deixou a Delegacia de Homicídios e voltou para a cela na Denarc (Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos). Três delegados participaram do interrogatório do vigilante, que foi preso na última terça-feira (14), em Goiânia (GO). O suspeito manteve a frieza e continuou colaborando, sem dar muitas informações sobre os homicídios.
As advogadas, que atuam em um escritório da cidade, disseram à Rede Record que foram procuradas pela mãe do vigilante e que ele não se incomodou ao saber que seria defendido por mulheres.
Outra movimentação no complexo de delegacias especializadas foi a de familiares de Rocha. Uma tia e uma prima levaram revistas a pedido do preso. As duas entraram e saíram da delegacia cobrindo o rosto para não serem identificadas e não quiseram conversar com a imprensa.
Dúvida
Até agora, dos homicídios contra mulheres atribuídos ao vigilante, apenas um inquérito foi totalmente concluído. É o caso referente à morte de uma menina de catorze anos, assassinada no início de agosto deste ano.
Já o homicídio de um casal de adolescentes, assumido por Rocha, tem provocado dúvidas. A jovem tinha recebido ameaças de um ex-namorado, menor de idade. Ele chegou a confessar o crime. Além disso, o revólver usado no crime é de calibre diferente do da arma do vigilante.
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