Brasileiros podem estar caindo menos na armadilha do consumo

Brasileiros podem estar caindo menos na armadilha do consumo

Brasileiros podem estar caindo menos na armadilha do consumo

Foto: Divulgação

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Os brasileiros podem estar pensando mais em planejar as finanças e usar seu dinheiro para investir na carreira ao invés de cair na “armadilha do consumo”. É o que afirma o planejador econômico do site de consulta financeira online, Guia Bolso, com base em pesquisa da página.

O site divulgou a pesquisa por e-mail e para rede sociais com pessoas de perfis variados.

Foram entrevistadas 500 pessoas entre 12 e 17 de dezembro. Quem diz planejar usar seu dinheiro para “sair das dívidas” representa um total de 47%, mesma porcentagem de quem quer usar seu capital para “investir no futuro”. Gastos com viagens e educação seguem com 33% e 29% das respostas, respectivamente. Menos de 20% dos entrevistados pensam em usar o dinheiro para realizar “grandes compras” como a de um imóvel (19%) ou um carro (17%).

Para Krempel, o raciocínio das pessoas em relação ao uso de seu dinheiro representa um ciclo. As pessoas aproveitam o aumento de renda e da oferta de crédito e consomem mais. Após se endividarem, passam a gastar menos e a pensar mais em como usar seu capital. Quando pagam as dívidas e têm de volta sua capacidade de crédito, recomeçam a consumir.

— É um ciclo, mas cada vez mais saudável. As pessoas aprendem a lidar com o dinheiro, usam o crédito quando realmente precisam, o mau uso do dinheiro passa a diminuir.

Viagens e otimismo

Para o planejador financeiro, as pessoas também pensam em usar o seu dinheiro para viajar. Muitos brasileiros já adquiriram bens como casas e carros e agora desejam itens de lazer. Viajar também está mais barato com o aumento da oferta de crédito.

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A pesquisa também apontou que 90% dos entrevistados acreditam que o próximo ano será melhor do que 2013 do ponto de vista financeiro. Apenas 54% acham que o ano atual superou 2012. Enquanto 83% das pessoas que responderam o questionário acreditam que sua renda crescerá em 2014, 78% esperam crescimento em seus investimentos e no patrimônio e 71% acreditam que suas dívidas irão diminuir.

Entretanto, apenas 45% dos entrevistados afirmam controlar os seus gastos.

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Para o planejador econômico, o brasileiro consome menos, mas deve-se ter cuidado com a análise. O otimismo pode ser outra "armadilha" caso a pessoa confie no seu futuro financeiro e deixe de usar seu dinheiro para pagar as suas dívidas e para estudar.

— É preciso dosar as expectativas. Mesmo não caindo no consumismo, as pessoas podem ser otimistas e não tomar as medidas necessárias (de investimento).

Pessimismo

De acordo com o analista da Empiricus Research, Roberto Altenhofen, o mercado brasileiro, em geral, está pessimista em relação à economia em 2014. As eleições no ano 2014, a inflação próxima da meta do Governo, a pressão do Governo para os bancos baixarem os juros e o fim de algumas concessões no setor elétrico aumentaram o sentimento de risco no mercado.

Embora o baixo desemprego e o consumo mantenham o otimismo da população, segundo ele, percebe-se uma desaceleração nesse sentimento. 

— Os pontos (de risco) são perceptíveis à população.

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